quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Feliz Ano Novo


Espero que o ano de 2010 seja bastante próspero e que consigam concretizar todos os vossos sonhos. Um forte abraço e voltaremos a encontrar-nos por aqui no próximo ano.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Poliamor


Relações múltiplas, simultâneas e consentidas. Não é só sexo. Sexo e afecto. Amores múltiplos. Poliamor. Um conceito novo para uma prática que sempre terá existido e que desafia um dos tabus maiores da nossa sociedade: a monogamia. Uma nova forma de conjugalidade, sem exclusividade afectiva e sexual e com igualdade de direitos. O que significa que não há lugar para traições, ilusões ou infidelidades. Porque ninguém é enganado. Não se trata de apenas sexo, como acontece com o swing ou a infidelidade sexual consentida, em que os envolvimentos emocionais estão proibidos. No poliamor (ou polyamory), a afectividade é a dimensão mais importante.

O poliamor retira o peso excessivo ao sexo. O mandamento da monogamia, da exclusividade, é substituído pelo mandamento da honestidade: não pode haver ninguém enganado. Difere também da poligamia - prática em que um dos cônjuges (normalmente o homem) tem vários parceiros - pela democratização dos direitos. A não fidelidade masculina era socialmente aceite, enquanto a infidelidade feminina sempre foi, e ainda é nalgumas culturas, severamente punida. O poliamor é uma estratégia de democratização das relações íntimas. Não se sabe quantos poliamorosos existem em Portugal. A introdução do conceito, no nosso país, é relativamente recente. O facto de agora começar a ser divulgado um conceito que traduz o que muitos já sentiam como sendo a sua forma de estar nos relacionamentos, mas não sabiam como designar, pode facilitar a que apareçam mais pessoas que se identifiquem com essa prática.

Quase todas as pessoas já sentiram emoções por várias pessoas ao mesmo tempo. Mas, o que normalmente acontece é a pessoa colocar-se em causa, considerando que há algo de errado consigo ou com a relação que tem. E, como é socialmente condenado, acaba por escolher um dos sentimentos. Este é o comportamento mais habitual, o que não significa que seja o mais saudável. Tudo o que traga liberdade aumenta a saúde mental. Trata-se, porém, de uma opção que não é fácil de assumir. Por receio de sanções familiares, sociais e até profissionais. Colocar em causa a monogamia é encarado como um ataque à instituição do casamento e desencadeia reacções extremas.Mas será que as novas formas de conjugalidade são uma ameaça social? Para mim, o poliamor é uma alternativa de estilo de vida, um outro modelo de relacionamento. Não ameaça nem substitui o que já existe.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Tarde Cinzenta


Nuno estava sozinho naquela tarde chuvosa quando tocaram à campainha. Abandonou o copo em cima da mesa de centro, fecha a tampa do laptop onde visionava vídeos pornográficos de gosto de duvidoso e arrasta-se vagarosamente na direcção da porta.
Ao abrir a porta, depara-se com ela. Aquela mulher tinha deixado o seu coração alvoraçado durante os últimos meses. Ele estava numa figura deplorável. Vestia uma camisa de quadrados bastante larga, jeans coçados, estava descalço e com barba de três dias. Os cabelo desgrenhados e oleosos pendiam-lhe para os olhos. Raquel olhava para ele num misto de ternura e admiração. Apesar do aspecto decadente, os traços daquele homem que ela amava continuavam os mesmos. Sentiu que ele ruborizava e tentava fixar o olhar num ponto imaginário por trás dela. Nuno estava com sérias dificuldades de lhe enfrentar o olhar. Há mais de dois meses que não se viam. Ficaram em silêncio por momentos que pareciam durar uma eternidade. Ambos procuravam palavras para quebrar aquele silencioso perturbador.
Com um sorriso acanhado, ele faz sinal para que ela entre no apartamento. Entram na pequena sala que se encontrava mergulhada na obscuridade. Na mesa de centro, uma garrafas de whisky irlandês pela metade ao lado de um cinzeiro a abarrotar. Ela calculou que o Nuno deveria ter consumido um maço inteiro de cigarros pela manhã.
Era assim que ele estava a viver durante os últimos tempos. Vivia os seus dias trancado em casa, a embriagar-se e a intoxicar o seu organismo com doses massivas de nicotina.

Nuno pergunta se Raquel quer tomar alguma coisa. Logo de seguida, ri-se ao lembrar-se que apenas tinha whisky ou água mineral para lhe oferecer. Pede que ela se sente ao seu lado, no sofá velho e coçado. Procura um copo limpo, despeja um pouco de whisky nele e empurra-o na direcção dela. Raquel não profere uma única palavra e leva o copo à boca, sentindo aquele aroma forte invadir-lhe as narinas. Ele senta-se ao seu lado e ganha coragem para lhe perguntar o que a tinha feito ir até ali. Ela segura o copo com firmeza e procura o olhar esquivo de Nuno.
- Não sei...sinto a tua falta. Precisava de te ver, saber como estás e conversar um pouco.
A voz dela era trémula. Sentia vontade de chorar ao olhar para todo aquele cenário que a rodeava. Por algum tempo sentira-se extremamente feliz ao lado de Nuno. Ele revelara-se desde os primeiros instantes um excelente amante, bastante inteligente e com um apurado sentido de humor.
Nuno sentia-se confuso e envergonhado. A Raquel continuava bonita e doce como sempre. Acende mais um cigarro e começa a falar sobre banalidades. Sentia uma crescente ansiedade a subir-lhe no peito. Minutos depois, instala-se um silêncio na sala. Ficaram a olhar um para o outro por alguns momentos. Ela aproxima-se dele com os olhos marejados de lágrimas e afaga-lhe os cabelos. O Nuno deixa-se ficar meio expectante. Estava curioso de saber até onde ela iria. Raquel começa a afagar-lhe as pernas. Não queria que ela parasse. Sentia um torpor a invadir o seu corpo, notava que a pele estava a ficar arrepiada.

Precisava de reagir, fazer alguma coisa. Sentia o seu coração bater descompassadamente e aquela sensação de borboletas no estômago. Não queria que ela parasse. O seu corpo sentia calor e calafrios de forma alternada. Tomou coragem e beijou-a. Queria fazê-lo como se fosse a última coisa que iria fazer na sua vida. Ela corresponde e senta-se no seu colo. Os beijos foram aumentando de intensidade e as carícias tornavavam-se mais ousadas.
Estavam ofegantes. Naquele momento era um só. Ele abraçava-a com força como que com medo que ela apenas fosse uma miragem que se fosse transformar me fumaça. Parecia ter medo de a perder para sempre.
Nuno arranca-lhe a blusa e revê aqueles seios grandes que ele tanto admirara. Beijou-os e sentiu os mamilos entumescerem sob a sua língua. Os arrepios e os gemidos tornaram-se ainda mais intensos. Foram tirando a roupa lentamente. Ele sabia como satisfazê-la. Foi redescobrindo e degustando vagarosamente aquele corpo feminino que não tinha mistérios para ele. Ela tinha um corpo quente, mais do que qualquer outra que ele conhecera em anos anteriores e isso enlouquecia-o. Entregaram-se aos mais loucos jogos de amor durante o resto da tarde. Raquel entregara-se como nunca o tinha feito anteriormente. Naquele apartamento pairava um clima muito intenso de amor e desespero.

A noite chegou e com ela, voltou a solidão. A Raquel já se tinha ido embora. Abre mais uma garrafa de whisky e acende mais um cigarro. Estava absorto nos seus pensamentos mais sombrios. Aquela tarde tinha sido um fugaz momento de felicidade. O melhor dos últimos meses. Nuno sentia-se profundamente deprimido. Nada parecia fazer sentido na sua vida. Tinha-se demitido do trabalho e o dinheiro começava a escassear. Nada disso o parecia preocupar. No seu íntimo, ele sabia que não iria viver durante muito mais tempo.
Ainda era relativamente jovem e sabia que era um homem relativamente interessante. Porém, tinha perdido o interesse pela vida e nada o motivava. Gradualmente tinha-se desligado do seu círculo de amigos. Tinha o telemóvel permanentemente desligado e evitava qualquer tipo de interactivade via internet. Por vezes, nem atendia as raras pessoas que iam procurá-lo em casa.
As poucas pessoas que ele tinha atendia não se demoravam muito tempo. Ninguém suportava os longos silêncios do Nuno e toda aquela atmosfera pesada e decadente que pairava ao seu redor.
Subitamente lembrou-se de que há mais de um mês que ninguém o procurava. Estava completamente abandonado à sua sorte. A visita daquela tarde tinha sido apenas um fogacho de efémera felicidade.
No fundo, achava que não queria a companhia de ninguém. Queria viver o resto dos seus dias trancado em casa, tendo apenas o whisky e os cigarros como companhia. O simples gesto de sair à rua para comprá-los era um sacrifício. Tinha noção que se estava a afundar lentamente, permanentemente embriagado e quase sem se alimentar. Levanta-se do sofá e vai para o quarto. Tomba para cima da cama e antes de adormecer, ainda sente o aroma doce do perfume de Raquel empregnado na sua almofada.
Por volta das três da madrugada, acorda estranhamente sobressaltado e com uma forte dor de cabeça. Levanta as persianas do quarto, abre a janela e sente um ar gelado e húmido a bater-lhe no peito. Debruça-se sobre o parapeito do oitavo andar e deixa-se tombar na direcção do abismo inevitável...

domingo, 27 de dezembro de 2009

Quarto 44


Ao final da manhã, ela diz-me que tem vontade de foder comigo a tarde inteira. Limito-me a perguntar se era apenas um devaneio ou um convite indecente. Responde-me que se tratava de uma proposta bastante concreta. No entanto, não me poderia receber em sua casa porque tinham chegado alguns familiares para os festejos natalícios. Propõe resolver o assunto num hotel no centro do Porto. Encontramo-nos ao final da tarde e damos entrada no quarto 44. Resta-me acrescentar que por algumas horas tivémos em plena fusão de corpo e alma, completamente consumidos pelo desejo. Mais um momento inesquecível...

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Natal 2009


A gerência do motel deseja um Feliz Natal a todos os seus clientes e amigos!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

A Espera


Corre para perto da porta,
pois a cama já está pronta.
Espero ansioso o momento de sentir
os teus espasmo de prazer.

O meu corpo firme amolece
quando está à tua espera.
Os meus desejos tropeçam
quando chegas para me beijar.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Sábado @3


Tal como previsto, no sábado passado, eu e a Z. dirigimo-nos a casa da M. Embalados por uma conversa descontraída e por uma garrafa de vinho, o sexo acabou por acontecer de forma espontânea e bastante descontraída. A interacção entre as duas foi muito interessante e creio que irei reter na memória por algum tempo, algumas das cenas tórridas em que nos vimos envolvidos naquela noite.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Viagem


Navego em correntes de incerteza
e sinto todas as maravilhas do mar.
Mergulho nesta viagem
onde há novidades em todo o lugar.
No mar sou o comandante que espera
a tempestade passar.
Quero aprofundar todas as maravilhas
que as sereias me segredaram,
só existirem no fundo do mar.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Amanhã...


será dia de convívio a três!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Linha D


Sexta feira 13, num dia que tinha tudo para ser de azar e bruxaria, acabei por ter um feliz reencontro. Como habitual utilizadora da linha de metro do Porto, saio mais uma vez do escritório fora de horas. Uma jornada de trabalho exaustiva, com muitas reuniões aborrecidas, problemas na alfândega, instabilidade cambial e um director em estado de histeria, uma loucura total.
Perto da hora do metro encerrar, desço a escada rolante, quando oiço uma voz a chamar pelo meu nome. Por segundos, pensei tratar-se de algum equívoco e não dei importância aquela voz. Acelerei o passo e oiço mais uma vez, aquela voz a chamar pelo meu nome e desta vez ainda mais próximo de mim. Não olho para trás e continuo o meu caminho. Chego à plataforma a tremer de medo, mas não tinha alternativa senão averiguar quem estava a chamar por mim.
Olho para trás com um ar de aparente valentia e para minha alegria e satisfação, vejo que se trata do Henrique. Antigo colega de trabalho, que saíra depois de alguns anos, em discordância com a actual administração da empresa que resolveu transferi-lo para a filial de Luanda, em Angola. Como tinha outros planos em mente, acabou por se demitir alguns meses depois. Por instantes, relembrei os anos em que trabalhámos juntos. Muita alegria, boa disposição e alegres jantaradas após o horário de expediente. Fiquei muito feliz com a sua aparição. O último e-mail que me enviara, informava que estava na Escócia ao abrigo de uma bolsa de estudo que o ajudava a custear o doutoramente que optara por fazer, após a saída extemporânea de Luanda.

Com tantas novidades a contar e saudades a matar, sentámo-nos um pouco e o Henrique fez um breve resumo da sua vida durante os últimos tempos. Trocámos algumas confidências e quando lhe perguntei se já se tinha casado, olha para mim com um sorriso enternecedor.
- Ainda não. Estou à tua espera... - murmura ele.
Fitei-o com um olhar assustado. Não estava à espera daquela resposta inusitada. Ele continuou a olhar fixamente para mim e a dizer que tinha vindo à minha procura. Acabou por confessar que já se sentia bastante atraído por mim, desde os tempos em que trabalhávamos juntos. Henrique estava de regresso a Portugal e estava no Porto em busca de um apartamento para se fixar a título definitivo.
Fiquei feliz pelo seu regresso, mas Henrique parecia querer algo mais. Continuava a conversar pausadamente com os olhos fixos nos meus. De repente, aproxima a cabeça na minha direcção e rouba-me um longo e delicioso beijo. Correspondi de imediato. Não iria desperdiçar a oportunidade de ter alguns momentos mais íntimos com aquele homem sedutor. O Henrique continua a beijar-me e a abraçar-me com crescente intensidade. Começo a sentir-me toda molhada e ao deixar descair a mão, apercebo-me que ele está erecto.

Não demos pelo passar do tempo, mas recordo que entrámos no metro que possívelmente seria o último daquele início de madrugada. Ao entrarmos, o leve balanço das carrugens aproximou os nossos corpos ainda mais. Não se via vivalma naquela carruagem.Volto a sentir o seu pénis endurecido a tocar-me numa perna e eu já estava louca para sentir aquele mastro nas minhas entranhas. Ali mesmo, o Henrique colocou a mão por baixo da minha saia, desvia habilmente as cuecas para o lado e mergulhou dois dedos na minha vagina totalmente encharcada. Coloca-me sentada de lado no assento e reparo que ele retira o pénis para fora das calças. Penetra-me profundamente e eu abafo um grito de prazer. Vou sentindo as suas estocadas cada vez mais fortes. Ele aproveita para me apalpar as mamas por cima da fina camisola de lã.
As estações iam passando e nós continuávamos fundidos naquele louco exercício de luxúria. Estávamos quase a chegar ao meu destino final, que era a estação de Salgueiros, quando o Henrique pede que eu me levante e me encoste na janela. Em pé, continuamos a foder desalmadamente e cerca de dois minutos depois, sinto uma forte e quente ejaculação a regar-me a vagina.
Recompomo-nos rapidamente com a respiração ainda ofefante e tentamos alinhar as nossas roupas. Saímos abraçados e rumo a minha casa. Aquele reecontro ainda mal tinha começado...

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

As Ilhas


Preciso urgentemente de uma fuga. Estou com vontade de deitar tudo pelos ares e viajar rumo a paragens longínquas. Quero que percam o meu rasto por completo. Gostaria de começar tudo de novo e contigo a meu lado. Acompanhas-me?

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Lost


I can't find myself
I can't find myself
I can't find myself
I can't find myself
In the head of this stranger in love

Holding on given up
To another under faded setting sun
And I wonder where I am...
Could she run away with him?
So happy and so young
And I stare
As I sing in the lost voice of a stranger in love
Out of time letting go

In another world that spins around for fun
And I wonder where I am...
Could he ever ask her why?
So happy and so young...
And I stare... But...
I can't find myself
I can't find myself
I can't find myself
I can't find myself
In the heart of this stranger in love
given up Holding on
To this other under faded setting sun
And I'm not sure where I am...
Would he really turn away?
So happy and so young...
And I stare...
As I play out the passion of a stranger in love
Letting go of the time
In this other world that spins around for one
And I'm not sure where I am...
Would she know it was a lie?
So happy and so young...
And I stare... But...
I can't find myself
I can't find myself
I can't find myself
I can't find myself
In the soul of this stranger in love
No control over one
To the other under faded setting sun
And I don't know where I am...
Should he beg her to forgive?
So happy and so young...
And I stare...
As I live out the story of a stranger in love
Waking up going on
In the other world that spins around undone
And I don't know where I am...
Should she really say goodbye?
So happy and so young
And I stare... But...
I can't find myself
I can't find myself
I can't find myself
I can't find myself
I got lost in someone else.

THE CURE

sábado, 12 de dezembro de 2009

Loucuras no Nordeste


Estas paragens são-me bastante familiares...

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Elas Decidem


Hoje, a Z. e uma certa menina da blogosfera encontraram-se ao almoço para se conhecerem e testarem afinidades para um possível encontro a três. Já as conheço a ambas e tenho perfeita noção que são mulheres inteligentes, bonitas e com apurado instinto sexual. Porém, preferi manter-me distante nesta fase e aguardar a decisão daquelas mentes endiabradas...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Novo Emprego


A edição da semana passada da revista Sábado, deu-me algumas ideias sobre como gerir a minha carreira profissional daqui para a frente. Com a crescente influência das mulheres no mercado de trabalho e consequente independência financeira, acredito que tenho um futuro promissor à minha espera.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Palpite


Acredito que o branco também te ficará a matar!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

És Especial


O que são esses sonhos
que permeiam o teu coração
e essas inquietudes.

O que são esses desejos
que afloram dentro de ti.

O que são essas dúvidas
esse arrepiar de pele
esse tremor de lábios.

E esses sentidos
o ser
o não ser
o querer
o não querer
o que são.

És grande
única
especial...

domingo, 6 de dezembro de 2009

Quarteto


Hoje, abro novamente as portas do motel a mais uma colaboração externa de uma leitora assídua deste espaço. Desta feita, o texto fica a cargo da Viviane, natural de São Paulo, no Brasil. Admito que perdi o fôlego ao ler esta aventura que ela viveu recentemente na companhia do seu marido, uma amiga e um...travesti!

Meu nome é Viviane, tenho 33 anos, sou morena, tenho 1.70m, 60 Kg, seios médios e um belo bumbum. Sou casada há cinco anos com Paulo, um belo homem de 1.85m, forte, musculoso e muito gostoso. Sempre tivemos um ótimo relacionamento em todos os sentidos, principalmente sexual. Porem com o passar do tempo sentimos a necessidade de apimentar nossa relação. Pouco a pouco fomos introduzindo outras pessoas em nossa cama. Primeiro apenas mulheres e depois casais. Erika foi uma das pessoas mais incriveis que conhecemos. Japonesinha, 24 anos, 1.58m, 45 Kg., bem delicadinha e gostosa. Ela tornou-se nossa amante preferencial. O caso que vou relatar agora ocorreu há pouco mais de um mês e foi a mais surpreendente e deliciosa aventura que já tivemos. Tudo começou em uma quarta-feira ao final da tarde. Eu e Paulo estavamos de férias e convidamos Erika para vir ao nosso apartamento. Me preparei como sempre tomando um belo banho e vestindo uma calcinha provocante, pois a Erika merece e adora me ver bem produzida. Ela chegou e tomamos alguns drinks e o Paulo disse que gostaria de fazer algo diferente naquela noite, pois geralmente transávamos no nosso apartamento. Pegamos o carro e fomos em busca de algum motel interessante. No caminho Erika disse que estava muito carente de sexo e que mais uma vez teria que dividir Paulo comigo e que isso não era justo. Como estavamos próximo do centro da cidade, Paulo provocou nós duas dizendo que poderiamos escolher um outro pau para gozar e nos levou até uma rua onde diversos travestis faziam ponto. Protestei dizendo que nunca havia pensado em transar com um travesti, mas Erika disse que ela iria adorar e que sempre teve essa fantasia. Então topei.

Ela ficou encarregada de escolher nossa nova "amiga". Após rodarmos por algum tempo, Erika apontou uma loira. Paulo parou o carro com a porta do passageiro virada para a loira. De perto pude ver o quanto ela era bonita e feminina. Tinha aproximadamente 1.68m, pele bem clarinha e uma bunda ainda maior e mais gostosa do que a minha (que modestia a parte já é grande e gostosa). Seu nome era Bárbara. Erika disse a ela que gostariamos de uma festinha, se ela toparia e quanto cobrava. Bárbara respondeu que adoraria participar da nossa festinha. Para provocar Erika perguntou se ela era bem dotada e ouviu a seguinte resposta: "Você nunca viu nada tao grosso". Rapidamente mandamos ela entrar no carro e seguimos para um motel. No caminho tentei apalpa-la para descobrir se o que ela disse era realmente verdade, mas ela se esquivou e disse que só mostraria no motel. Nao estava me aguentando mais de curiosidade e tesão. Minha calcinha estava completamente molhada.

Ao chegarmos no quarto, Bárbara deu inicio a um delicioso strip nos brindando com suas belas formas. Notei que Paulo tambem estava muito excitado pela boneca. Seu pau quase pulava pra fora da calça. Quando ficou apenas de calcinha, Bárbara fez um gesto para que Erika fosse ate lá tirá-la. Erika se aproximou, ajoelhou e com a boca abaixou a calcinha dela. Saltou para fora um pau ainda mole mas muito interessante, mas mesmo assim provoquei: "Nao me parace grande coisa" - disse.

"Entao vem aqui e ajuda sua amiguinha a me chupar" Me aproximei e coloquei aquele pau na minha boca, enquanto Erika lambia suas bolas. Aos poucos seu pau foi literalmente crescendo na minha boca e tomou proporçoes assustadoras. Paulo é muito bem dotado, o maior que já vi, tem 22 cm, porém o pau daquela boneca apesar de ser um pouco menor, era muito, mas muito mais grosso. Quande ele ficou totalmente duro eu nao conseguia colocá-lo na minha boca, tinha que chupa-lo de lado, sem tentar engoli-lo. Estavamos tão fascinadas por aquele pau que esquecemos do meu marido. Acho que pela primeira vez ele ficou com ciúmes de me ver com outro pau, pois tentava a todo instante me puxar para junto dele, porém seu esforço era em vão. Após algum tempo Bárbara cansou de ficar em pé e deitou-se na cama. Eu e Erika continuamos a chupá-la, mas Paulo desta vez achou onde colocar seu pau: na boca de Bárbara que abocanhou-o inteiro.

Erika foi mais rapida do que eu e sentou naquele pau delicioso, cavalgando-o lentamente, enquanto meu marido me colocou de quatro e me fodia com força. Eu estava alucinada de tesão, mas pude ver no rosto de Erika que ela estava ainda mais. Não demorou muito pra que ela estremecesse seu corpo num orgasmo delicioso. Porem Bárbara nao deu tempo para ela descansar e colocou-a deitada de costas, erqueu suas pernas nos ombros e enfiou novamente. A japinha delirava, gemia, pedia mais, dizia que aquela era a pica mais gostosa que ela ja tinha experimentado. Novamente senti uma ponta de ciúmes no meu marido pois ele me deixou de lado e praticamente arrancou Erika dos braços de Bárbara. Colocou-a de quatro e fodeu com força. Com isto finalmente, Bárbara veio para o meu lado e eu iria sentir aquele montro dentro de mim. Ela também me colocou de quatro, apontou seu pau para minha xana e colocou com cuidado. Era tao grosso que parecia que eu era virgem. Doeu um pouco, mas ela sabia foder muito bem. "Vou fazer voce gozar como nunca seu maridinho fez" Ela me disse. "Adoro foder uma bucetinha como a sua". Paulo fodia Erika com força e logo gozou urrando muito. Bárbara então resolveu provocá-lo: "Presta atenção!! Olha e aprende como se fode uma putinha como a sua, vou te dar uma aulinha"

Bárbara me fodia ora com força, ora lentamente. Aquele vai e vem estava realmente muito bom, e ela comecou a dar tapas na minha bunda. Perdi completamente o juizo. Nunca gemi tanto e tão alto. Era uma sensação inexplicavel e pouco depois gozei, mas era uma gozo diferente dos anteriores pois se prolongou por muito tempo. E ela não parava de me foder e não gozava. Pedi para que ela gozasse e ela respondeu "Com putinha como voce, eu só gozo na boca". Implorei pela sua porra na minha boca. Ela tirou seu pau da minha xana e apontou direto no meu rosto. Erika pegou em seu pau e bateu uma deliciosa punheta ate ela derramar muita porra no meu rosto. Passei a lingua por todo o seu pau, pois nao queira perder uma so gota. Descansamos um pouco e resolvemos tomar um banho. Paulo, ainda enciumado ficou na cama. O que aconteceu depois foi ainda melhor e conto numa próxima vez.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Expresso Nevski


Irina sentia-se feliz. Tinha-se vingado daquele traficante que despedaçara a sua desgraçada vida e agora podia dar-se ao luxo de dormir em paz. Ao cometer aquele assassinato, Irina sentiu um prazer diabólico que nunca tinha experimentado. Uma mescla de sexo e morte que atormentava o seu espírito. Após aquele crime hediondo, soube escapar de forma genial. Após deixar o corpo do temível Valery, a esvair-se em sangue na cama de uma luxuosa suíte de um hotel no centro de Moscovo, voltou a colocar a cabeleira ruiva e os óculos de sol com que tinha entrado no estabelecimento. Seria impossível descortinar a sua verdadeira identidade através do circuito interno de vídeo. Mais tarde, a polícia não encontrara indícios visto que ela tinha limpo milimétricamente todas a impressões digitais que ela deixara na cena do crime.
Irina precisava de fugir de Moscovo rapidamente. Após deixar o hotel ainda pensou em marcar um encontro com Oleg, outros dos mafiosos moscovitas que a tinham explorado durante os últimos anos. No entanto, o tempo urgia e seria melhor apanhar um táxi e dirigir-se para a estação central.

Irina iria para São Petersburgo a bordo do Expresso Nevski, com o objectivo de mudar de ares e para tentar esquecer aquele maldito desejo por sangue que se ia apoderando dela. A viagem de combóio decorria tranquila e ela aproveitava para se concentrar um pouco na leitura de algumas revistas. Um pouco mais tarde, durante o jantar no vagão-restaurante, é abordada por um homem que aparentava ter cerca de cinquenta e poucos anos. Lentamente, Irina vai-se deixando seduzir por aquele homem de voz doce e que emanava charme de todos os poros. Disse chamar-se Boris Karpin e falou-lhe um pouco do trabalho que fazia ao serviço de um ministério. Tecia os mais rasgados elogios à cidade dos czares de onde era natural. Odiava o caos que se instalara na capital russa durante os últimos anos onde passava metade da semana em trabalho.
Aquela conversa acalmava Irina e fazi-a esquecer por breves momentos a vida miserável que levara durante os últimos tempos. Em dado momento e sem saber que estava diante de uma prostituta, Boris muda um pouco o rumo da conversa e passa a assediá-la de forma ostensiva. Propõe-lhe uma pequena aventura sexual numa das casas de banho do combóio. Ela limita-se a sorrir e acena positivamente com a cabeça. Levantam-se e dirigem-se para o corredor. Entram na casa de banho minúscula e começam por se beijar sôfregamente. Boris apalpava Irina e iam-se esfregando de modo quase animalesco. Ela ajoelha-se a seus pés, abre-lhe a braguilha e põe em prática os seus dotes orais que eram muito apreciados pela sua clientela moscovita. Aquela bela mulher de trinta anos aprendera rapidamente todos os segredos de alcova mais sórdidos, que lhe garantiam a sobrevivência desde que a sua mãe falecera. Boris encostara-se numa das paredes e respirava pesadamente. Subitamente ele vem-se na boca de Irina que engole o seu esperma até à última gota. Após se recompor ele deixa escapar um comentário...
- Desculpa que te diga, mas chupas como uma profissional. Fazes-me lembrar uma mulher que conheci em Moscovo há uns anos atrás. Para falar verdade, ela era bem parecida contigo e de repente até me arriscaria a dizer que podia ser tua mãe. Aliás, acho que foi isso que me fez meter conversa contigo no restaurante...

Irina ao ouvir aquela despropositada comparação, começou a tremer de nervosismo. A sua mente fez uma rápida viagem ao passado. Um retrocesso que era sempre doloroso e que de certa maneira, também tinha selado o seu destino. Recuou até à década de 80. Na época, a sua mãe era uma das meretrizes mais conceituadas no seio da elite do regime soviético. Pela sua cama passavam os mais altos quadros do Partido, altas patentes militares e mais uma infinidade de funcionários da pesada máquina estatal. De imediato, surgiu-lhe a imagem da sua mãe, sentada no colo de um importante diplomata a queixar-se de um jovem quadro da KGB, natural de São Petersburgo, que a perturbava bastante. Numa voz trémula, a sua mãe, pedia ao embaixador para que intercedesse de modo a que não tivesse que atender aquele homem que tinha comportamentos sexuais bizarros e gabava-se frequentemente dos requintes de malvadez com que levava a cabo o seu trabalho no ramo da contra-espionagem, dentro do território russo.
Como se tratava de uma estrela em ascensão dentro do serviço secreto de então, os seus superiores hierárquicos iam fechando os olhos aos excessos que cometia. A dada altura, chegara a confessar que adorava abusar de jovens adolescentes e de filmar os seus actos hediondos. Orgulhava-se de possuir um enorme acervo de gravações que partilhava com os seus amigos.
Ao voltar desta regressão ao passado, Irina sente uma fúria emergir dentro dela e surge novamente aquele demónio sanguinário que a tinha possuído durante as últimas semanas.

Boris ainda abotovava as calças quando Irina se atira vigorosamente na direcção dele. Por momentos, ele pensou que ela queria repetir a brincadeira que tinham feito naquele espaço acanhado. Esboça um sorriso trocista e comenta:
- Logo vi que eras uma grande puta! Por mim, podes chupar o quanto quiseres ...- diz, voltando a colocar o pénis meio flácido para fora das calças.
Ela inclina-se para a frente e com uma forte dentada, arranca a glande de Boris que fica sem reacção de imediato. O seu membro começa a esguichar sangue de modo abundante e antes que ele pudesse gritar, é sufocado pela mão de Irina que já tratara de cuspir o pedaço de carne na sanita. Ela aproxima a boca do ouvido da sua vítima que agonizava e sussura cruelmente...
- Nunca mais irás dar uso a essa coisa nojenta que aí tens e muito menos abusar de jovens indefesas!
Num gesto deliberadamente demorado, Irina tira do bolso uma pequena faca que trazia sempre consigo para defesa pessoal e coloca-a à vista do homem que suava abundantemente e cujos olhos reflectiam um extremo horror. Com um movimento rápido e preciso, Irina espeta-lhe a faca na jugular. Jactos de sangue inundam as paredes da casa de banho, enquanto ela tapa a boca de Boris que vai deslizando pela parede abaixo, praticamente inerte. Irina observa calmamente a sua vítima despedir-se da vida daquela maneira tenebrosa. Por instantes, ela olha para o pequeno espelho do compartimento e assusta-se com o seu próprios olhos. Sentia-se fora de si mas ao mesmo tempo terrívelmente excitada.

Aproxima-se novamente do corpo moribundo de Boris e coloca-se acima dele. Sobe a saia e agacha-se sobre o cadáver. Molha os dedos no sangue viscoso e ainda quente da sua vítima e leva-os até à vagina. Fecha os olhos e masturba-se freneticamente. Três minutos depois, vem-se abudantemente num orgasmo que a deixou completamente saciada. Antes de abandonar o local do crime, lava as mãos e o rosto no lavatório e tira o casaco que estava manchado de sangue. Ao fechar a porta da casa de banho, dá um forte pontapé na maçaneta. O frágil manípulo de alumínio quebra-se e ela agacha-se rapidamente para o recolher e esconder na mala. Faltava cerca de hora e meia para chegar ao destino final e convinha não haver alarido no combóio até ao desembarque.
Ao chegar à gare ferroviária de São Petersburgo, uma amálgama de gente movimentava-se na plataforma. No meio daquela confusão, ela avista um jovem viajante com aspecto de estrangeiro com uma enorme mochila às costas. Era alto, de pele morena e com cabelos negros revoltos. Parecia vagamente perdido e tentava orientar-se através de um guia de viagem que folheava ao acaso. Irina aproxima-se dele vagarosamente e interpela-o em inglês. O turista não resiste ao sorriso franco e aberto daquela magnífica loira de olhos azuis e, inicia de imediato um diálogo com ela. Ela oferece-se para o acompanhar até um pequeno hotel que ficava nas imediações da estação. No caminho, Irina descobre que está na companhia de Miguel, um viajante solitário que percorria a Rússia há duas semanas. Os latinos tinham fama de serem bons amantes e ela decidiu que não podia desperdiçar a oportunidade de experimentar o talento sexual daquele jovem.

Uma hora depois, estavam os dois na cama. O quarto era bastante simples e pairava um cheiro a humidade no ar. Miguel revelava-se um amante caloroso e redobrava os seus esforços para satisfazer aquela russa libidinosa que se tinha cruzado no seu caminho. No entanto, Irina sentia que apesar de todo aquele vigor do seu parceiro, ela não se sentia plenamente satisfeita. Num momento de pausa depois de mais um orgasmo de Miguel, ela levanta-se da cama, pega na sua mala e vai para a casa de banho. Fecha a porta devagar, poisa a bolsa no lavatório e encara o espelho. Vê a sua silhueta reflectida. Cabelos desgrenhados e um estranho brilho no olhar. Num movimento mecânico, retira a faca da mala e dirige-se novamente para a porta...






quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Simbiose


Fazer amor contigo é algo único, incrível e memorável. Tens o dom de saber amar. De dar prazer, de sentires e fazeres sentir o que é ser desejado. E numa entrega total...chegamos ao clímax.