terça-feira, 19 de maio de 2009

Show-Room


Por esta altura, eu ainda trabalhava numa das maiores empresas do sector automóvel português. Foi uma época conturbada a nível emocional. Estava sem namorada e preenchia grande parte do meu tempo livre com aventuras e flirts inconsequentes. No entanto, existia a Carla que tinha sido minha ex-colega numa empresa onde tinha trabalhado anteriormante. Ela tinha saído recentemente de uma relação de vários anos e creio que funcionei como estímulo para ela se libertar daquela melancolia que nos invade nestas ocasiões. Os nossos encontros iam-se tornando cada vez mais frequentes e tórridos. Além de uma grande amiga, eu ia descobrindo na Carla uma mulher muito interessante e com um imaginário sexual muito fantástico. Um pouco mais nova que eu, estatura mediana, cabelos pretos lisos e de formas generosas que exalavam uma sensualidade selvagem que deixava totalmente inebriado.
Numa tarde de fim de semana, encontrámo-nos perto de minha casa. Tomámos café e convido-a para dar um pequeno passeio comigo. Fomos até Sintra e dali seguimos viagem rumo às praias mais próximas. O dia estava quente e aproveitámos para relaxar um pouco numa esplanada à beira-mar. Uma das coisas que mais me atraía nela, era o facto, de que apesar de já termos estado na cama algumas vezes, existia sempre um clima de sedução e sensualidade entre nós, como se tratasse do nosso primeiro encontro com segundas intenções.

Os nossos diálogos eram sempre muito estimulantes e existia uma troca de olhares que faíscavam de desejo. Aquele dia não estava a furgir à regra e a conversa estava cada vez mais apimentada. Ao final da tarde, entramos no meu carro com o intuito de regressar a casa e envolvemo-nos em beijos ardentes. O seu corpo voluptuoso chamava por mim e as minhas mãos começavam a assediar áreas proibidas. A temperatura ia aumentando por ali e eu não estava a aguentar a minha tesão. O horário de verão não permitia que fôssemos mais ousados dentro do carro, porque existia ainda muita claridade e muitas pessoas na rua. Por outro lado, na época eu estava a dividir um apartamento com um colega meu e não a poderia levar para lá nesse dia. Necessitávamos de uma solução urgente para tanto desejo. De repente, passa-me pela cabeça uma ideia ousada mas que poderia funcionar na perfeição. Acciono a ingnição e arranco rapidamente dali para fora, sem lhe explicar o que tinha em mente, embora fosse disfarçando o meu sorriso sorriso mordaz.
Nas imediações de Sintra, dou entrada num pequeno parque industrial onde se localizava um dos stands de vendas da marca de automóveis que representava. Ela olha para mim espantanda, já antevendo o que eu estava a planear. Saímos do carro sorrateiramente, abro a porta e entramos discretamente.

Levo-a para o piso superior da loja, onde estavam localizados os nossos gabinetes de trabalho. Apesar do pouco movimento de pessoas naquele parque industrial ao fim de semana, tenho o cuidado de baixar as persianas do gabinete do meu chefe, não fosse haver o azar de sermos vistos por algum traseunte mais curioso. Logo que tivémos a nossa privacidade improvisada, trato de a encostar ás vidraças do gabinete. Beijamo-nos ferverosamente, numa embriaguez de desejo e tesão. Baixo-lhe o top laranja, apalpo e chupo aqueles peitos magníficos. As nossas respirações estavam ofegantes e já não aguentava tanta esfregadela um no outro. Parecia que o meu pau queria rebentar com o fecho das minhas calças. Conduzo a Carla para junto de uma mesa de apoio que existia dentro do gabinete e deito-a sobre ela. Baixo-lhe as calças, desvio-lhe as cuecas para o lado e afundo a minha boca na sua vulva que já estava totalmente molhada. Aquele cheiro de fêmea faminta ainda me estava a pôr mais doido, fustigando-a com a minha língua. Não tardou para que se viesse na minha boca, mordendo os lábios para conter os gritos de êxtase.

Logo de seguida e numa atitude que não era desprovida de ironia, sento-me no cadeirão do meu chefe. Ela entendeu rapidamente o que eu pretendia e trata de se ajoelhar na minha frente, para me retribuir todo o prazer que eu lhe tinha dado com a minha boca. Lembro-me perfeitamente que a Carla, se entusiasmava bastante quando eu lhe dizia palavras obscenas durante o sexo. Não me fiz rogado e fui proferindo tudo o que me passava na cabeça, enquanto ela chupava gulosamente o meu pénis. Eu aproveitava para fazer pequenas pausas e bater-lhe com o meu pau no seu rosto, atitude que a enlouquecia por completo. O meu sexo quase que doía de tanto latejar. Tinha necessidade de a possuir de imediato mas ocorre-me mais uma ideia. Peço que me acompanhe até ao piso inferior, onde se encontravam os carros em exposição. Com as rupas e cabelos completamente em desalinho, escolhemos o topo de gama para nos entregarmos à fusão dos nossos corpos. Coloco um preservativo cuidadosamente e coloco a Carla estendida no banco traseiro do automóvel e penetro-a profundamente. Alguns minutos depois, invertemos posições. Sento-me no banco e a Carla trata de me cavalgar furiosamente, apoiando-se nas pegas laterais. Uma situação completamente inusitada mas que nos excitava ainda mais. Acabamos por gozar simultâneamente, fundindo-nos num abraço terno e um beijo apaixonado. Os vidros do carro estavam totalmente embaciados e tratamos de nos recompor.

Saímos da viatura, pé ante pé, na direcção das casas de banho. Coloco-me em bicos de pés, em frente ao lavatório, para lavar a minha área pélvica. Ainda estava duro e a Carla não resiste a ajoelhar-se mais uma vez e a chupar a vara. Agarro-a pelos cabelos e deixo-me conduzir pela sua boca macia. Estávamos totalmente enlouquecidos de desejo e quando dou por mim, já lhe estou a tirar as calças mais uma vez. Sento-a em cima da bancada do lavatório, coloco mais um preservativo e fodo-a até às entranhas. A intensidade das minhas estocadas faziam-na galgar o espelho que estava por trás dela. Espelho esse que reflectia a imagem do meu rosto afogueado e os olhos ávidos de prazer. Momentos depois, sinto as minhas pernas fraquejarem e um fervilhar intenso na base do meu pénis e ejaculo novamente. Estávamos exaustos e estava na hora de nos pormos a caminho.
Retiramon-nos discretamente da loja e entramos no meu carro. Na saída do parque industrial, um dos seguranças reconhece o meu carro e pede para eu parar. A Carla, a meu lado, fica corada e olha na direcção oposta. Baixo o vidro e cumprimento o segurança. Ele olha para mim desconfiado e pergunta se há algum problema. Desculpo-me dizendo que tinha-me esquecido de uns documentos de um cliente e que tinha passado por ali, já que lhos tinha de entregar na segunda-feira seguinte. Ele acena com a cabeça ainda desconfiado. Retribuo o gesto, subo o vidro e acelero o carro, na ânsia de me afastar dali rapidamente. Olho para a Carla e temos um enorme ataque de riso.

4 comentários:

goti disse...

Ufa.... que história magnífica, de deixar-nos sem folgo..... hum, mas quem não gosta destas escapadelas em sítios supostamente proibidos... é muita adrenalina!!!!!!!!

beijos doces e alegres!!!!!!!!!!

Palma da Mão disse...

Acho que são momentos destes que fazem com que se perpetuem desejos e as pessoas não se deixam esquecer:)
Realmente delirante:)
Beijinhos migo
Liliana

A Princesa disse...

Bemmmmmmmmmmm... que história!!!
Adorei!!!
Realmente os sítios proíbidos são sempre um catalisador de tesão!!!

Bjs

LadyM disse...

Ah...apaixonante mesmo, como sempre, Li no Rl mas aqui é mais gostoso. Beijos meu lindo