terça-feira, 21 de julho de 2009

Jantar @2


A meio da tarde, liguei para a Susana para confirmar o jantar em casa dela nessa noite. Ela atendeu de forma simpática e disse que a partir das sete da tarde eu podia aparecer. Saio do trabalho às sete em ponto, deixo o carro no estacionamento e subo a pé da Praça da Galiza em direcção à Rua Miguel Bombarda, onde a Susana mora. Procuro o número da porta e toco na campainha do terceiro direito. A porta abre-se e subo as escadas. A Susana esperava-me encostada na porta do apartamento. Dá-me um beijo na face, junto ao lábio e manda-me entrada. Pede que eu fique à vontade. Tiro a gravata e acompanho-a até à cozinha, onde ela estava a terminar o jantar. Ela pede para eu abrir uma garrafa de vinho e ficamos por ali a conversar e a bebericar um delicioso tinto duriense. Dadas as circunstâncias em que nos tínhamos conhecido, era espantoso o à vontade que já tínhamos um com o outro.
Um pouco depois, já estamos a jantar na sala. Um espaço muito acolhedor e com uma decoração repleta de elementos étnicos adquiridos nas suas diversas viagens. A conversa continua a bom ritmo e após o jantar debruço-me sobre a sua enorme colecção de discos. Num primeiro olhar, reparei que tínhamos gostos semelhantes em termos musicais. A Susana liga a aparelhagem e coloca o novo CD dos Depeche Mode a tocar. Sentamo-nos no sofá e minutos depois, como que por artes mágicas, estamos a beijar-nos ferverosamente.

Num impulso, tiro-lhe a blusa e desaperto o soutien. Dois seios redondinhos ofereceram-se aos toques da minha língua que os deixaram erectos quase de imediato. A Susana agarra a minha cabeça e deixa-se levar naquele turbilhão de prazer que a parecia invadir. Lentamente, vou libertando-a das suas roupas, deixando-a apenas de cuecas. Para ficarmos em pé de igualdade, ponho-me de pé e em instantes, dispo-me completamente. Ajoelho-me à sua frente e volto a beijá-la na boca, nos seios e vou avançando lentamente para baixo. Para a provocar, dou-lhe leves beijos na parte interior das coxas e das virilhas. Uma doce tortura que tinha como objectivo acentuar-lhe o seu desejo por mim. Logo depois e com muita suavidade, liberto-a das suas cuecas e abro-lhe bem as pernas. Mergulho a minha boca na sua vagina e lambo-a toda. Inclino-a um pouco mais no sofá, segurando-a bem e faço a minha língua deslizar um pouco mais abaixo, no seu ânus. A Susana estava encharcada, cerrava os olhos e apertava os seus mamilos com força. Demorei-me imenso por ali e sentia a minha boca e o meu queixo totalmente lambuzados com o seu mel. De repente, sinto-a a estremecer violentamente. Ela pega numa das almofadas e morde-a com o intuito de abafar os seus gritos de prazer. Deixo a Susana repousar durante alguns momentos. O seu rosto irradiava paz e relaxamento. Vou até à casa de banho e tomo um banho.

Ao sair do banho, envolto numa toalha, oiço a Susana chamar-me para o seu quarto. Estava sentada na cama, envergando um elegante roupão de seda. Coloco-me em frente a ela e deixo a toalha cair no chão. Não eram necessárias palavras. Ela abocanha-me o pénis e começa a chupá-lo suavemente. Agarro-a carinhosamente pela nuca e sinto ligeiras descargas de prazer. Logo de seguida, deito-me na cama para ficar mais confortável e ela continua a chupar-me. A sua mamada era tão deliciosa que não foi necessário muito tempo para que eu sentisse aquelas pontadas que anunciam a ejaculação. Não me apetecia vir-me naquele momento. Peço que pare e ela deita-se a meu lado. Voltamos a trocar muitos beijos, enquanto a afago com o seu clítoris com os meus dedos.
A dado momento, ela diz em voz baixa que me quer sentir dentro dela. Coloco um preservativo e avanço para cima dela. Penetro-a devagar e fundimos os nossos corpos num suave embalo. Parecia que queríamos disfrutar de todos os segundos daquele momento. Eu conseguia retardar a minha ejaculação e ficámos durante muito tempo nesta deliciosa dança de prazer. Subitamente, decido aumentar o ritmo e sinto a Susana a gozar uma vez mais, cravando os seus dentes no meu ombro. Redobro o meu esforço e venho-me logo depois, deixando-me tombar nos seus braços.

A Susana revelava-se uma mulher extremamente delicada e carinhosa. Isto levou-me a reflectir sobre as coisas inesperadas que a vida nos proporciona e, como por vezes, é possível ter um grau de intimidade tão grande com pessoas praticamente desconhecidas. O resto da noite passou-se nesta toada intimista e erótica em que explorámos os sentidos ao máximo.
Despeço-me dela já depois da uma da manhã e com as pernas praticamente dormentes, após o meu terceiro orgasmo. Ela perguntou se lhe telefonaria em breve. Abro o meu sorriso mais sincero e digo-lhe que não me posso dar ao luxo de dispensar uma amante magnífica como ela.
Saio para a rua, feliz, completamente relaxado e deixo-me embalar pela brisa quente que soprava nas ruas desertas aquela hora.






4 comentários:

Katy disse...

Ai ai...suspiros aqui!
Que delícia!...eu não ando muito inspirada para escrever continhos eróticos, mas olha, esse aí já deu um 'up' aqui...rsrs.
Beijinhos.

Anónimo disse...

hi,

great blog,
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thanks,

dan
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Casal do Arrocha disse...

Passando pra te deixar um cheiro...
Bjs...

Avid disse...

Bela imagem. Escrita e fotografada. Fiquei com agua na boca.
Bjs meus