sexta-feira, 31 de julho de 2009

Surpreendam-me!

Hoje não me apetece pensar muito ou escrever. Apenas gostaria que me fizessem alguma proposta indecente. Algo inusitado e verdadeiramente louco para quebrar a rotina!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

É por isto que eu vou ao Modelo!


Até uma simples ida ao supermercado, pode ser um pretexto para uma brincadeiras interessantes.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Mulher Enigma


Tu me intrigas...
ofuscas os meus pensamentos
e perturbas o meu sono.
Teus olhos me dizem coisas
que tua boca não consegue.
Teu olhar forte,
dominador
dominado.
Tu me intrigas.
O sol aparece no longínquo horizonte
e ainda não consegui decifrar
o teu enigma misterioso.
Tu me intrigas.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Sábado no Motel





Lembram-se da minha leitora que me agraciou há uma semana atrás com uma foto íntima? Pois bem, no sábado passado, tivémos um encontro tórrido num motel do Grande Porto. Horas de puro êxtase sexual que passaram num ápice. Desta feita, não irei contar como foi. Deixo-vos com algumas imagens e o resto fica ao critério da imaginação de cada um.

domingo, 26 de julho de 2009

Literatura Erótica a Preço de Amigo


A revista Visão lançou uma colecção de seis livros eróticos de alguns autores da literatura mundial.

O primeiro livro, Emmanuelle, de Emmanuelle Arsan, foi lançado no passado dia 23 de Julho com o preço de 0,50. Os restantes livros serão vendidos a 1,90 cada.

Fanny Hill, de John Cleland (30 de Julho)
História de O, de Pauline Reage (6 de Agosto)
Justine, de Marquês de Sade (13 de Agosto)
Delta de Venus, de Anais Nin (20 de Agosto)
Memórias de uma Cantora Alemã, de Wilhemine Schroede (27 de Agosto)

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Sexo na Cidade


Um dia destes, um colega de trabalho confidenciou-me que a Praça Francisco Sá Carneiro, no Porto, é uma das melhoreas áreas de engate na cidade. Ao que parece, nestes dias quentes, as esplanadas dos cafés circundantes enchem-se de mulheres na faixa dos trinta e quarenta anos em busca de aventuras com parceiros ocasionais. Não acreditei muito na informação que me foi dada, mas ainda assim, tenho de investigar como é o ambiente por lá.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

9 Songs


Digamos que o filme não é propriamente recente e passou despercebido entre nós. No entanto, vale pela excelente banda sonora que reune algumas das grandes bandas britânicas dos últimos tempos e pelas tórridas cenas de sexo.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Ideias Fixas


Há pouco mais de uma semana, estive a dar uns amassos com uma amiga dentro do carro. Ela tem uns seios soberbos e fiz questão de os acariciar por dentro da blusa. Gostei de sentir o volume daqueles peitos fartos e o toque aveludado da pele. Enquanto nos beijávamos, ia explorando aqueles cumes que me deixaram verdadeiramente excitado. Desloquei a sua mão para as minhas calças para que sentisse a tesão que sentia naquele momento. No exacto momento em que ia tirá-lo para fora para que mo chupasse, refreei os ânimos. Prefiro que ela arrume as suas ideias que ainda me parecem meio confusas e se entregue por sua livre e espontânea vontade a uma aventura comigo sem que eu tenha que forçar nada. Porém, tenho que admitir que me tenho lembrado diversas vezes daquelas mamas maravilhosas que ainda espero percorrer com a minha língua.
Tenho que admitir que é uma mulher que me causa muita curiosidade e me desafia constantemente. Aliás, é das poucas que teve a coragem de me dizer que eu tenho a mania, mas adoraria provar-lhe que provavelmente até terei razões para isso.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Jantar @2


A meio da tarde, liguei para a Susana para confirmar o jantar em casa dela nessa noite. Ela atendeu de forma simpática e disse que a partir das sete da tarde eu podia aparecer. Saio do trabalho às sete em ponto, deixo o carro no estacionamento e subo a pé da Praça da Galiza em direcção à Rua Miguel Bombarda, onde a Susana mora. Procuro o número da porta e toco na campainha do terceiro direito. A porta abre-se e subo as escadas. A Susana esperava-me encostada na porta do apartamento. Dá-me um beijo na face, junto ao lábio e manda-me entrada. Pede que eu fique à vontade. Tiro a gravata e acompanho-a até à cozinha, onde ela estava a terminar o jantar. Ela pede para eu abrir uma garrafa de vinho e ficamos por ali a conversar e a bebericar um delicioso tinto duriense. Dadas as circunstâncias em que nos tínhamos conhecido, era espantoso o à vontade que já tínhamos um com o outro.
Um pouco depois, já estamos a jantar na sala. Um espaço muito acolhedor e com uma decoração repleta de elementos étnicos adquiridos nas suas diversas viagens. A conversa continua a bom ritmo e após o jantar debruço-me sobre a sua enorme colecção de discos. Num primeiro olhar, reparei que tínhamos gostos semelhantes em termos musicais. A Susana liga a aparelhagem e coloca o novo CD dos Depeche Mode a tocar. Sentamo-nos no sofá e minutos depois, como que por artes mágicas, estamos a beijar-nos ferverosamente.

Num impulso, tiro-lhe a blusa e desaperto o soutien. Dois seios redondinhos ofereceram-se aos toques da minha língua que os deixaram erectos quase de imediato. A Susana agarra a minha cabeça e deixa-se levar naquele turbilhão de prazer que a parecia invadir. Lentamente, vou libertando-a das suas roupas, deixando-a apenas de cuecas. Para ficarmos em pé de igualdade, ponho-me de pé e em instantes, dispo-me completamente. Ajoelho-me à sua frente e volto a beijá-la na boca, nos seios e vou avançando lentamente para baixo. Para a provocar, dou-lhe leves beijos na parte interior das coxas e das virilhas. Uma doce tortura que tinha como objectivo acentuar-lhe o seu desejo por mim. Logo depois e com muita suavidade, liberto-a das suas cuecas e abro-lhe bem as pernas. Mergulho a minha boca na sua vagina e lambo-a toda. Inclino-a um pouco mais no sofá, segurando-a bem e faço a minha língua deslizar um pouco mais abaixo, no seu ânus. A Susana estava encharcada, cerrava os olhos e apertava os seus mamilos com força. Demorei-me imenso por ali e sentia a minha boca e o meu queixo totalmente lambuzados com o seu mel. De repente, sinto-a a estremecer violentamente. Ela pega numa das almofadas e morde-a com o intuito de abafar os seus gritos de prazer. Deixo a Susana repousar durante alguns momentos. O seu rosto irradiava paz e relaxamento. Vou até à casa de banho e tomo um banho.

Ao sair do banho, envolto numa toalha, oiço a Susana chamar-me para o seu quarto. Estava sentada na cama, envergando um elegante roupão de seda. Coloco-me em frente a ela e deixo a toalha cair no chão. Não eram necessárias palavras. Ela abocanha-me o pénis e começa a chupá-lo suavemente. Agarro-a carinhosamente pela nuca e sinto ligeiras descargas de prazer. Logo de seguida, deito-me na cama para ficar mais confortável e ela continua a chupar-me. A sua mamada era tão deliciosa que não foi necessário muito tempo para que eu sentisse aquelas pontadas que anunciam a ejaculação. Não me apetecia vir-me naquele momento. Peço que pare e ela deita-se a meu lado. Voltamos a trocar muitos beijos, enquanto a afago com o seu clítoris com os meus dedos.
A dado momento, ela diz em voz baixa que me quer sentir dentro dela. Coloco um preservativo e avanço para cima dela. Penetro-a devagar e fundimos os nossos corpos num suave embalo. Parecia que queríamos disfrutar de todos os segundos daquele momento. Eu conseguia retardar a minha ejaculação e ficámos durante muito tempo nesta deliciosa dança de prazer. Subitamente, decido aumentar o ritmo e sinto a Susana a gozar uma vez mais, cravando os seus dentes no meu ombro. Redobro o meu esforço e venho-me logo depois, deixando-me tombar nos seus braços.

A Susana revelava-se uma mulher extremamente delicada e carinhosa. Isto levou-me a reflectir sobre as coisas inesperadas que a vida nos proporciona e, como por vezes, é possível ter um grau de intimidade tão grande com pessoas praticamente desconhecidas. O resto da noite passou-se nesta toada intimista e erótica em que explorámos os sentidos ao máximo.
Despeço-me dela já depois da uma da manhã e com as pernas praticamente dormentes, após o meu terceiro orgasmo. Ela perguntou se lhe telefonaria em breve. Abro o meu sorriso mais sincero e digo-lhe que não me posso dar ao luxo de dispensar uma amante magnífica como ela.
Saio para a rua, feliz, completamente relaxado e deixo-me embalar pela brisa quente que soprava nas ruas desertas aquela hora.






segunda-feira, 20 de julho de 2009

Road-Movie


A minha mente é povoada de referências da cultura pop. Não são raras as vezes em que traço paralelos de comparação de aspectos da minha vida quotidiana, com algumas coisas que vi em filmes ou letras de músicas das minhas bandas preferidas.
Talvez por isso, esta madrugada, tive um sonho curioso. Sonhei que viajava em alta velocidade por uma auto estrada perdida. A paisagem não me era familiar. Um vento quente entrava pelas janelas do carro, fazendo o meu cabelo esvoaçar. A linha do horizonte pintava-se em tons púrpura, anunciando o início de mais uma noite de verão. Ao meu lado, uma mulher bonita fumava um cigarro e mantinha-se mergulhada num silêncio profundo. Viajávamos sem rumo.
Talvez em direcção ao fim do mundo. Talvez em busca de um abismo...

sábado, 18 de julho de 2009

Presente


Uma leitora muito especial fez questão de me enviar este mimo. Não serei capaz de resistir a uma delícia destas e ficou agendado um encontro para os próximos dias.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Fim de Tarde


Ontem, pouco depois das seis da tarde, encontro-me com a Susana após o episódio inusitado de quarta-feira. Chegamos quase em simultâneo à esplanada da Casa Agrícola, junto à rotunda da Boavista. Sentamo-nos e pedimos dois cafés. Começamos por nos rir devido à nossa troca de olhares no restaurante e no estratagema inventado por mim para obter o seu número de telefone. Tal como eu calculara, a Susana tem trinta e um anos e está divorciada há três anos. Não tem filhos e trabalha como secretária num escritório de advogados nas proximidades. Em breves palavras, também lhe expliquei quem eu era e o que fazia. A todo o momento, a troca de olhares mantinha-se intensa como tinha acontecido anteriormente. Uma vez mais reparo como os olhos dela são bonitos, de uma cor verde bastante invulgar. Parece ser daquelas pessoas que parece invadir a nossa alma com o olhar e lêr os nossos pensamentos mais secretos. A conversa nunca tocou em assuntos mais íntimos nem tomou rumos maliciosos. Não seria apropriado eu entrar a matar e deste modo, aguçaria ainda mais a sua curiosidade
O tempo passou depressa. Eram quase sete e meia e ela tinha que voltar para casa. Foi impossível combinar alguma coisa para este fim de semana, já que irá para a casa de familiares em Vila Praia de Âncora. No entanto, e com um sorriso matreiro, convidou-me para jantar em casa dela na próxima segunda-feira. Numa repetição de gestos que eu já tinha visto anteriormente, sacou do seu bloco de notas, arrancou uma folha e anotou a sua morada. Não fica muito longe do meu local de trabalho. Segunda-feira lá estarei...

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Hora de Almoço


Hoje, subo calmamente a pé pela Rua Júlio Dinis, no Porto, durante a hora de almoço. Entro num dos restaurantes junto à rotunda da Boavista e escolho uma mesa ao acaso. O empregado dirige-se a mim e dá-me a indicação dos pratos do dia. Quando ele se afasta na direcção da cozinha, reparo que numa mesa próxima da minha, se encontra uma mulher que aparentava ter cerca de trinta anos. Cabelos negros encaracolados pelos ombros, boa forma física e dona de uns belos olhos verdes. Noto que ela está a olhar para mim e finjo não perceber. Viro o rosto na direcção contrária e observo a rua através da vitrine, por breves momentos. Logo de seguida, dirijo o meu olhar para ela muito rapidamente. Surpreendo-a novamente. Ela desvia o olhar, esboçando um leve sorriso. Agora era a minha vez de a observar ostensivamente. Ela nota que o estou a fazer e pareceu-me ligeiramente embaraçada.
Intercalamos a refeição com este subtil jogo de sedução e troca de olhares. De vez em quando, não resistimos e acabamos por sorrir um para o outro.

Às tantas, decido fazer-lhe um sinal. Com o polegar e o dedo mindinho esticados junto ao ouvido, dou-lhe a indicação que pretendo obter o seu número de telefone. Ela acena levemente com a cabeça em sinal de concordância. Faz sinal para que eu espere um pouco. Vejo-a pegar na mala e retirar do seu interior, um pequeno bloco de notas e uma caneta. Arranca uma página do bloco e rabisca alguma coisa sobre a mesa.
Alguns momentos depois, chama o empregado e paga a sua conta. Olha novamente para mim e aponta para um pedaço de papel dobrado em quatro que deixava em cima da mesa. Ela sai em passo acelerado, enquanto eu me levanto rapidamente, antes que o empregado fosse limpar a mesa que acabara de ficar vaga. Finjo que vou para a casa de banho, passo rente à mesa e muito discretamente, recolho o bilhetinho dobrado que enfio no bolso das calças.
Na casa de banho, desdobro o papel e leio: Susana - 91*******.
Regresseu ao trabalho animado e boa parte desta tarde foi passada numa animada e picante troca de mensagens com a Susana. Tudo indica que amanhã, haverá lugar a um cafézinho a dois ao final da tarde...

terça-feira, 14 de julho de 2009

24 Fantasias Sexuais de R. Kelly


Absolvido há pouco mais de um ano das acusações de produção de pornografia infantil, o rapper divulgou novo material

A lista é de fazer corar qualquer um - menos o próprio, o rapper R. Kelly, absolvido em Junho do ano passado de 14 crimes de pornografia infantil.

Se ele antes acreditava que podia voar, agora e de acordo com o mais recente conjunto de remisturas, Kelly tem outras ilusões.

O site norte-americano A. V. Club ouviu as faixas com atenção e isolou as 24 "coisas sexuais" que o rapper quer, incluindo "que as pessoas não desrespeitem o seu pequenote, já que ele gosta do sexo dela" (no tema "Disrespect My Shorty").

O i traduz-lhe mais cinco. Para saber quais são as outras, é melhor ir à fonte.

1. Fazer uma determinada miúda gritar, "Dói, dói!" só para depois reconhecer que a forma de ele fazer amor sacia a sede dela ("Birthday Sex")

2. Transformar a discoteca dele num quarto ("Club 2 A Bedroom")

3. Que todas as raparigas tenham um filho dele ("Every Girl")

4. Que ela se sente ao colo dele e "vá-vá", já que o espelho retrovisor diz que não há "pó-pó" ("Makin' Me Wanna")

5. "Comer" todas as raparigas que vê, desde o bairro de lata à indústria, contando com a Estátua da Liberdade ("Every Girl")

Fonte: Jornal i (12/07/2009)

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Ambiências


Este fim de semana estive num local que tinha um palco digno de um filme de David Lynch, com direito a cortinas de veludo vermelho e tudo. A todo o momento, esperava que surgisse um personagem deste tipo para animar o ambiente...

domingo, 12 de julho de 2009

Pela Foz


Daqui a pouco, irei até às esplanadas do Edifício Transparente, na Foz, para contemplar as vistas. Na praia, não me importaria mesmo nada de contemplar uma coisa deste tipo. Vou-me munir de equipamento de mergulho para a pesca da sereia...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Ana


Nunca te direi que foste luz
e alegria.
Que tua voz sussurrava
como o murmúrio
das águas cristalinas
que deslizavam suavemente
na areia do mar.
Nunca te direi que o teu sorriso
era o meu sorriso.
Que foste o ser mais importante da minha vida
que te sinto como se ainda
estivesses aqui.
Nunca te direi que guardo até hoje
o último abraço como o bem mais precioso.
Tantas coisas que não direi.

Peguei numa caneta e papel
e rascunhei
o que nunca te direi...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Novos Cenários


Ela foi uma das primeiras pessoas que conheci por aqui, pouco depois de ter chegado do Brasil. Afável, simpática e com uma tímidez que instigou a minha curiosidade para descobrir seu lado mais secreto. Talvez por estar a viver um momento conturbado na sua vida pessoal, não me deu uma grande abertura e o nosso contacto foi esmorecendo com o passar do tempo. Porém, nos últimos dias, tem feito uma aproximação mais solta e com um subtil tom provocatório que me têm surpreendido. Posso estar a fazer uma interpretação errada ou talvez esteja demasiadamente convencido do meu poder de persuasão. No entanto, ficarei a aguardar os desenvolvimentos e não me importaria nada de ouvir aquele sotaque nortenho a sussurrar doces obscenidades no meu ouvido...

terça-feira, 7 de julho de 2009

O Solitário II


Natália pensou ter deixado claro que a sua companhia não se estenderia para o dia seguinte, a não ser que recebesse novamente por isso. No entanto, o António fazia-lhe o convite como se estivesse livre de qualquer encargo. Era uma situação muito embraraçosa para ela. Não lhe respondia a nada.
- Tudo bem. Se não queres almoçar, pelo menos toma um café comigo. Estou nas Amoreiras e tenho uma surpresa para te fazer. Podes trazer uma amiga, se quiseres. Assim já te sentirás mais segura - concluiu ele, aguçando a curiosidade dela.
Natália já conhecia aquele centro comercial. Composto por inúmeras lojas, tinha as melhores marcas e era impossível não sucumbir ao impulso consumista e adquirir, ainda que pequena, uma coisa qualquer quando visitava uma superfície comercial. Ainda para mais, ela era oriúnda de Erechim, no interior do Rio Grande do Sul, onde não existiam as atracções que Lisboa lhe oferecia.
- Vamos estar aí no máximo, dentro de uma hora - responde ela.
Obriga a Telma a sair da cama para acompanhá-la. Apanham um táxi no Campo Santana e seguem para as Amoreiras. Ela estava curiosa. Em que é que aquele homem, conhecido há poucas horas atrás, poderia surpreendê-la? A Telma também não conseguia disfarçar a sua curiosidade, mas aconselhava cautela com homens daquele género.

António aguardava-as na área de alimentação. Assim que as avistou, abriu um enorme sorriso, cumprimentando a Natália efusivamente.
- Boa tarde, minha boneca! Dormiste bem? - pergunta, afável.
Ela repara que as suas mãos estão cheias de sacos com embrulhos lá dentro.
- Mais ou menos. Não deu para domir muito...e você?
- Não consegui dormir mais de hora e meia. A tua imagem não me saía da cabeça. Seduziste-me por completo. Por isso, levantei-me cedo e comprei algumas prendas para ti, minha querida - disse, entregando-lhe os sacos.
Insegura sobre se receberia ou não, levou alguns instantes até decidir aceitar as prendas do António. Natália ficou espantada com o conteúdo daqueles embrulhos. Os presentes iam desde um relógio Swatch, um perfume Carolina Herrena, uma camisola Benetton e até uma jóia. Tudo das melhores marcas e qualidade. Era a primeira vez na vida que recebia prendas daquele claibre. Nem sabia como reagir. Tinha medo que o facto de aceitar pudesse significar para ele qualquer esperança de sentimentos correspondidos.
- Não te proecupes. Isso não está incluído em nada - amenizou ele, demonstrando segurança de que eram apenas recordações. Sem segundas intenções.
Tomaram café, conversaram e caminharam de mãos dadas como se fossem namorados a sério. Um pouco depois, despedem-se numa das saídas do centro comercial lisboeta.

O António não morava em Lisboa. Era alentejano e engenheiro agrónomo de formação. Herdara vastas propriedades rurais no distrito de Évora, que administrava e lhe proporcionavam uma vida muito confortável. Aparecia na capital duas a três vezes por mês. Sempre que ia a Lisboa, hospedava-se no Avenida Palace e contratava os serviços de Natália. Nos outros dias, fartava-se de enviae mensagens para o telemóvel dela, a declarar toda a sua paixão. Oferecia a ela grandes somas para estar com ele todo o mês, especulava sobre o valor dos objectivos que Natália tinha em Portugal e propunha-se a resolvê-los, caso ela aceitasse viver com ele. Falava insistentemente em casamento e vida em comum. A situação tornava-se insustentável para ela.
- Mas a minha vida é no Brasil, António! Eu não prentendo viver neste país - respondia ela, na ânsia que ele desistisse da ideia.
- Então vamos juntos para o Brasil! O que não falta por lá são fazendas, plantações e gado para criar! - replicava ele, provocando o desespero na Natália.
Realmente não havia outra forma. Não seria possível continuar a manter contacto com ele porque, embora estivesse a ser sincera, o simples facto de lhe atender o telefone era interpretado com um sinal afirmativo por parte dela. Natália decidiu ser mais dura com ele.
- Olá António, como vai? - pergunta ela, em resposta a mais uma chamada vinda do Alentejo.
- Não consigo viver mais sem ti! Pede-me o que quiseres! Queres um apartamento no Brasil? Dois? Quanto queres receber para viveres comigo? Por favor, responde-me. Estás a ser ingrata...depois de tudo o que te dei. Tu não fazes ideia, mas sou um homem muito rico. Tenho herdades a perder de vista...
- Calma aí! - interrompe Natália indignada - Já que você se diz tão rico e já que é tão apaixonado por mim, dê de presente meu apartamento de luxo em Porto Alegre e minha carta de alforria! Fique sabendo, que o verdadeiro amor não exige nada em troca. Se me ama tanto assim, prove para mim. Resoçva a minha vida, mas não queira comprar meus sentimentos mais íntimos - conclui, completamente esganiçada.
António ouvia mudo cada palavra gritada por ela. Não havia outra forma. Só assim se veria livre dele. Era insuportável aquela cobrança que ele impunha e as suas exigências eram cada vez maiores.
Subitamente e, após aquele telefonema, deixou de ter notícias do António. Pelas contas dela, naqueles meses que tinham decorrido, ter-se-ia encontrado com ele umas dez vezes.
Decorreram quatro meses e António não dera mais sinais de vida. Nunca mais aparecera no Gallery e Natália sentia-se profundamente aliviada.

Decorriam os primeiros dias de Novembro. Anoitecia cada vez mais cedo e os dias tornavam-se cada vez mais frios. Natália está em casa a ler uma revista e sente um pouco de fome. Já eram quase sete horas e lá fora já era noite escura. Calça uns ténis, pega uma nota de cinco euros que mete no bolso das calças e sai de casa. Desce as escadas do prédio, sai e caminha na direcção da pastelaria que ficava nas proximidades. Estranhou ter uma carrinha estacionada mesmo em frente ao seu prédio com três homens de expressões carregadas no seu interior mas acabou por não dar muita importância a isso.
Na pastelaria foi atendida cordialmente, como sempre, pelo sr. Serafim. Pede uma meia de leite e um croissant misto. Olhava distraídamente pela montra da pastelaria. O céu negro parecia bastante carregado e não tardaria a começar a chover. Era melhor ir embora, antes que apanhasse com uma carga de água em cima. Paga a despesa e sai para a rua. Um calafrio percorre-lhe a espinha ao aperceber-se que a mesma carrinha que estava em frente a sua casa, estava agora, estacionada do outro lado da rua. Hesita por breves instantes e ainda pensa voltar para trás. No entanto, a distância até ao prédio onde morava era curta e, decide acelerar o passo nessa direcção. Porém, sente o coração sair quase para fora da boca quando ouve a carrinha arrancar e seguir em marcha lenta no seu encalço. Quer gritar. A garganta está presa e seca demais para isso. Estranhamento, não se via ninguém nas imediações. Um assombro de pavor ensombra o seu rosto, quando a carrinha pára a seu lado, a porta lateral desliza e sai lá de dentro um homem enorme na sua direcção. Acuada, ela encosta-se numa parede totalmente paralisada de terror.
O homem dispara um spray no seu rosto. Natália sente-se sufocar e perde a visão. É arrastada para dentro do veículo que arranca a toda a velocidade.
Natália, a bela gaúcha, nunca mais foi vista...

segunda-feira, 6 de julho de 2009

O Solitário I


Eram três e vinte da madrugada. Após uma saída rápida com um cliente, Natália tinha regressado à boite para saber se a Telma, a colega com quem dividia o apartamento, iria embora consigo. Ela já não estava lá. Como faltavam apenas vinte minutos para que as raparigas fossem dispensadas, sentou-se junto de algumas delas para conversar trivialidades. No balcão, solitário, encontrava-se um senhor distinto, com um fato de bom corte e o cabelo já um pouco grisalho. No máximo, teria uns quarenta e cinco anos. Não tirava os olhos de Natália, que instigada pelas outras raparigas, foi ao seu encontro.
Ele pediu uma garrafa de champanhe, convidando-a a fazer-lhe companhia. Natália acede ao convite e cumprimenta-o com dois beijos repenicados nas faces.
O diálogo tivera início da forma mais comum. Ele pergunta há quanto tempo ela está em Portugal, se gosta do país, quanto tempo pretendia estar ali e a que região do Brasil pertencia Natália. No entanto, entre todas essas perguntas, introduziu uma cuja resposta imediata o deixou frustrado.
- Gostarias de sair desta vida? - pergunta ele, como se estivesse decidido a tomar alguma atitude para que isso acontecesse.
- Eu tenho objectivos claramente traçados. Só saio daqui quando estiverem todos realizados! - responde-lhe ela friamente.

O homem fica momentaneamente apático. No fundo, ele desejaria ouvir que sair dali seria o maior sonho dela e que estaria à espera de um príncipe encantado para isso. Não sabia ele que, embora ela nunca tivesse sido maltratada físicamente por nenhum cliente, já tinha a plena noção de que ali não existiam príncipes de contos de fadas. Jamais confiaria num homem que quisesse comprar o seu amor com dinheiro. Poderia até ser uma opinião radical, embora a boite estivesse cheia de histórias desse género. Poucas delas tinham um final feliz. Na maioria dos casos, as mulheres, em busca do seu salvador acreditavam em promessas que não foram e nunca poderiam ser cumpridas. Depois, com a agravante do tempo perdido, viam-se obrigadas a regressar ao trabalho com uma auto-estima lastimável, começando, novamente do zero. Os raros casos de sucesso, nunca estavam alicerçados em fantasias mas em bases sólidas e incorruptíveis.
Infelizmente, o amor não era a base da maioria das relações ali construídas. Os clientes apaixonavam-se por mulheres que representavam juventude ou uma fantasia erótica, ao passo que elas renunciavam à sua liberdade em nome de um padrão de vida sem dificuldades financeiras. Quase sempre, eram relações que fracassavam após alguns meses.

No que diz respeito a Natália, o seu coração ainda palpitava acelerado sempre que se deparava com o nome do grande amor da sua vida, no meio daquela turba de clientes. Podiam-lhe comprar breves instantes do seu corpo, mas a sua intimidade era um território inacessível.
- Mas eu posso ajudá-la a cumprir esses objectivos. Que acha? Tenho a certeza que até és uma boa moça e que seríamos muito felizes - responde-lhe António, tentando em vão disfarçar o seu desapontamento.
Mentalmente, Natália já tinha traçado o perfil daquele homem. Era o tipo que se envolvia, prometia dezenas de coisas às raparigas, podendo o consentimento desta ser talvez o prenúncio de um pedido maior. Era um homem extremamente solitário e, apesar de talvez procurar um amor verdadeiro, achava que esse sentimento poderia ser adquirido com dinheiro. Sem qualquer nexo possível, este tipo de pessoa era incapaz de ver que um local com propostas de saídas por dinheiro fosse provavelmente um lugar em que seria impossível encontrar aquilo que procurava.
Para ela, era apenas mais uma chance de facturar mais algum nesse noite. A sorte sorrira para ela, que se habituara a ver os homens como meros cifrões.

- Porque não conversamos sobre isso depois, não acha? - pergunta Natália, tentando desviar o foco da conversa.
- Claro! Tens toda a razão - responde ele, com os olhos brilhantes de entusiasmo.
Era bastante delicado lidar com este tipo de clientes. Natália não era desonesta ao ponto de brincar com sentimentos mais profundos em nome do dinheiro. No entanto, manter-se insensível era uma questão fulcral para o alcance de suas metas. Assim sendo, entrou de caras no assunto que lhe interessava e convida-o para sair. Ele concordou logo e sobem as escadas do Gallery de mãos dadas. Saem para a rua e um dos porteiros corre para ir buscar o carro do cliente que aparentava ser bastante conhecido pelos funcionários da casa. Dois minutos depois, são-lhe entregues as chaves de um reluzente Mitsubishi Pajero preto. Entram na viatura e descem na direcção da Avenida da Liberdade. Estacionam logo depois mesmo ao lado da Estação do Rossio. O António explica que ficava sempre hospedado no Avenida Palace durante as suas visitas a Lisboa. Era um hábito antigo que mantinha, herdado de seu falecido pai, que tinha sido outro grande apreciador do charme daquele hotel centenário.
Ele era um perfeito cavalheiro. Carinhoso, gentil, amável, tentava proporcionar um clima confortável à sua parceira de ocasião.
Ela cumpriu à risca o ritual de sempre: casa de banho, duche rápido e roupão sobre uma lingerie ousada. Não era preciso muito mais que aquilo para que a maioria dos homens ejaculasse em dez minutos. E assim acontenceu naquele fim de madrugada.
Ao despedir-se, ainda com as notas na mão, o António pergunta a ela se poderia ficar com o seu número de telemóvel.
- Sim, claro - responde-lhe ela, deixando o número escrito num bloco de notas em cima da cabeceira. Logo abaixo, assinou: Natália.
Já era sábado de manhã.

Ela acorda com o telefone a tocar. Era uma da tarde em ponto. Não reconhece o número no visor. Hesitante em atender, decidiu falar com quem a procurava àquela hora.
Pressionou a tecla de atendimento, mas não proferiu uma única palavra.
- Estou? Estou sim? - repetia uma voz vagamente familiar do outro lado da linha.
- Alô? Quem fala?
- Olá! É o António - responde uma voz entusiástica.
- Hum...estou aqui. Acabei de acordar - responde ela numa voz pastosa, na tentativa que ele se desculpasse e dissesse que tentaria mais tarde.
- Quero fazer-te um convite. Almoças comigo?

Continua...

domingo, 5 de julho de 2009

Reencontro


Segunda-feira. Saio do trabalho cansado e ligeiramente atrasado em relação à hora que tinha combinado com a Cláudia. Já tínhamos estado juntos na véspera. No entanto, ela tinha passado a noite em claro, enfrentado um voo de nove horas para o Porto e demasiadamente cansada.
Combinámos de nos encontrar durante toda a semana para jantar juntos e saciar esta vontade que nos consumiu durante estes meses. Chego à recepção do Hotel Infante de Sagres por volta das oito da noite. Peço para ligarem para o quarto 522 onde a Cláudia estava acomodada. Ela atende com uma voz ansiosa e diz para eu aguardar cinco minutos. Saio para a rua e acendo um cigarro para afastar alguma ansiedade que me inquietava. Daí a pouco, vejo a Cláudia sair do elevador. Vestia um vestido estampado, leve e muito elegante. Equilibrava-se nos seus saltos enormes que lhe adelgaçavam as pernas torneadas. Ela dirige-me aquele sorriso aberto que lhe acentua a beleza do olhar que sempre tentei decifrar. Abraça-me fortemente e sinto o seu coração pulsar no meu peito.
Proponho jantarmos na Ribeira. Seria o cenário perfeito para o nosso reencontro. Aproveitamos para colocar a conversa em dia, trocar olhares cúmplices e disfrutar da paisagem que se avistava da janela do restaurante. No final, selamos a nosso segredo com um brinde com o delicioso vinho do Porto. Ambos estávamos ansiosos por fundir os nossos corpos e reviver os momentos vibrantes que partilhámos ao longo de quase dois anos.

Saímos do restaurante à pressa e apanhamos um táxi para o hotel. No caminho, decido atiçar a Cláudia. Vou afagando as suas pernas e ela corresponde ao abrir lentamente as pernas. Rapidamente chego com os dedos ao seu centro nevrálgico de prazer e toco-a levemente. Não tardou para que sentisse o seu mel a escorrer nos meus dedos. Discretamente, ela pousa a sua mão no meu colo e sente o volume do meu mastro erecto sob as calças.
Alguns minutos depois, já nos devoramos aos beijos no elevador do hotel. Saímos quase a correr na direcção do quarto. Naqueles momentos iniciais, queríamos apenas saciar os nossos instintos mais elementares. Encosto-a à cómoda do quarto, ergo-lhe o vestido e desvio as cuecas. Ao mesmo tempo, livro-me da camisa, desaperto as minhas calças e agarro o meu pénis que latejava de tesão. A Cláudia já estava tão molhada que não tive qualquer dificuldade para a penetrar bem fundo. Foram minutos de puro sexo selvagem. Eu fustigava-a fortemente por trás e ela correspondia às minhas investidas com gemidos altos que me atiçavam ainda mais. Sinto a sua vagina latejar e ela estremece com um orgasmo que a faz tombar sobre a cómoda. Não abrando o meu ritmo. Continuo a bombar com toda a energia e vou sentido o suor a escorrer pelas minhas costas. Na hora em que senti que estava prestes a gozar, peço que ela se ajoelhe a meus pés. Brindo-a com uma abundante ejaculação no rosto. Os nossos ímpetos iniciais estavam saciados.

Logo de seguida, tomamos um demorado banho em conjunto. Beijos e suaves carícias na redescoberta de corpos que se conheciam tão bem. Não foi preciso muito tempo para que me sentisse novamente excitado. Peço para irmos para a cama.
Deito-me absolutamente relaxado e Cláudia vai-me devorando o meu pénis. Fazia tempo que não sentia aquela língua habilidosa e atrevida. Sem pudores, vai percorrendo toda a área compreendida entre a glande e o ânus, deixando-me louco de prazer. De forma inesperada, sinto o seu dedo invadir o meu rabo. Sensação estranha e ao mesmo tempo agradável. Sinto que a minha erecção parece redobrar ao seu toque. Minutos depois, invertemos a nossa posição e deliciamo-nos com um louco 69. Aproveito para lhe explorar os orifícios mais íntimos com os dedos e sinto o seu corpo estremecer incessantemente. Não tinha dúvidas que estava perante um fabuloso orgasmo múltiplo da Cláudia. Fiquei em brasa.
Apesar de meio combalida pelos espasmos de prazer, senta-se em cima de mim e cavalga no meu pau freneticamente. Eu sentia o meu membro tocar-lhe bem no fundo. Tendo gozado minutos antes, sabia que agora demoraria para ter a segunda ejaculação e aproveitando-me disso, vou alternando diversas posições. Aquele quarto era o quadro mais perfeito da fusão que pode existir entre a luxúria e a cumplicidade que pode existir entre um homem e uma mulher. Ouviam-se apenas os nossos gemidos, leves murmúrios e pairava no ar um forte cheiro a sexo.

As horas passaram a correr e entrámos madrugada fora com uma formidável sessão anal. A Cláudia colocara-se de quatro e oferecia-se por completo. Eu sentia o corpo absolutamente fatigado. A expressão dar o litro nunca tinha feito tanto sentido para mim. Parecia que tinha enlouquecido e vou cavalgando o seu traseiro sem contemplações. Quando estava prestes a vir-me, peço que se deite sob o meu corpo. Aponto o meu mastro aos seus lábios vaginais e dou-lhe um banho de esperma quente. Ela aproveita para se esfregar libidinosamente, misturando os nossos fluídos sexuais. Tombo na cama, absolutamente exausto e assisto a mais um orgasmo de Cláudia que não parou de se tocar.
Abraçamo-nos por fim, trocamos beijos e comunicamos através do olhar. Partilhamos ideias e segredos que não precisam de palavras. Sabemos que provavelmente será a última vez que nos cruzaremos nesta vida cheia de estranhas encruzilhadas. No entanto, não falamos sobre isso e decidimos aproveitar a semana para viver intensamente. A nostalgia e a ressaca emocional será adiada para mais tarde...


sexta-feira, 3 de julho de 2009

Killing Thème


Um instrumental dos Tindersticks a servir como pano de fundo para algumas cenas de um dos filmes mais desconcertantes que assisti até hoje. Trouble Every Day é uma película que concilia o erotismo e o horror extremo, em doses não aconselhadas aos mais sensíveis. Uma abordagem bastante interessante sobre os perigos da líbido humana...

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Haja Fôlego


Ando sem muito tempo para me dedicar à gestão deste motel. Trabalho intenso que me ocupado os dias por completo e as noites deliciosamente preenchidas com a companhia da Cláudia que me veio visitar ao Porto. Período de tréguas, boas conversas, cumplicidade e tempo para nos dedicarmos à aventura dos sentidos...