domingo, 31 de maio de 2009

Encontro com Leitora


No sábado da semana passada tive o meu primeiro encontro com uma leitora assídua deste espaço. A Leonor descobriu o blogue logo nos seus primórdios, em Fevereiro deste ano. Preferiu sempre enviar os seus comentários por e-mail e desde essa altura que temos mantido um contacto regular. A partir de dada altura foi-se falando de um possível encontro. Porém, ela revelou-me ser casada e residente na histórica vila da Batalha, factores que a limitavam por motivos óbvios. No entanto, a curiosidade foi aumentando e ela acabou por armar um estratagema para vir até ao Porto sem levantar suspeitas.
Leonor ficaria hospedada num hotel da Av. da Boavista e combinámos de nos encontrar ao princípio da noite de sábado, num café que fica no mesmo edifício. Eu sentia-me ligeiramente nervoso. Somos todos adultos e eu sabia que difícilmente alguém faria cerca de 200 km por pura amizade e para ter uma conversa de circustância. As nossas conversas durante os meses anteriores mantinham sempre um tom provocador e tornava-se evidente que as intenções deste encontro não era propriamente inocentes. Porém, quando escrevemos acabamos por construir uma personagem que apesar de manter alguns traços da nossa personalidade, pode não corresponder exactamente aquilo que as pessoas constroem na sua imaginação. Para além disso, numa época de hedonismo, eu sentia alguma insegurança. Não tinha a certeza se a minha imagem física corresponderia ao que ela estaria à espera. Nos últimos meses, depois de regressar do Brasil, aumentara um pouco o peso em virtude da boa gastronomia portuguesa e começava a sentir um frio na barriga com o aproximar da hora do nosso encontro. Quando saí da estação de metro, sentia as minhas mãos suar um pouco e lançava impropérios a mim próprio por me estar a comportar como um adolescente inexperiente nestas andanças. Acendo um cigarro e caminho na direcção da Casa da Música.

Na rotunda da Boavista, vislumbro uma presença que me era familiar, junto a uma caixa multibanco. A imagem correspondia às fotografias que eu tinha visto da Leonor mas não o poderia assegurar por completo. Estatura mediana, cabelo um pouco abaixo dos ombros com madeixas loiras e pele bronzeada. No preciso momento em que passo atrás dela, ela vira-se para trás e pareceu reconhecer-me. Não lhe disse nada. Limitei-me a esboçar um sorriso e inclinar a cabeça, num gesto que confirmaria que era eu que ela iria encontrar. Logo depois, pareceu-me uma atitude disparatada de minha parte. Poderia tê-la abordado logo ali. Sem querer pensar muito nisso, acelero o passo avenida abaixo. O ponto de encontro era a Confeitaria Arcádia. Mal me sento na mesa, vejo a mesma mulher entrar no estabelecimento e dirigir-se para mim. Em tom de brincadeira, apresentou-se e disse que me tinha reconhecido minutos antes, aproveitando logo para me dar uma pequena reprimenda pela minha atitude. Nos intantes iniciais, pareceu-me uma mulher simpática e extrovertida. A imagem física correspondia totalmente com as fotografias que eu tinha visto e era do meu agrado.
Pedimos dois cafés e damos início às apresentações. Um pouco depois, vou tendo a sensação que Leonor está-se a retraíndo lentamente. Frontalmente, pergunto-lhe qual o problema. Sem rodeios, ela diz que a imagem que fazia de mim era um pouco diferente. Não tanto no aspecto físico, mas que esperava alguém mais comunicativo e espontâneo. Disse-lhe para não se preocupar com isso. Era uma reacção espontânea de minha parte, algo que nunca conseguia evitar. Num primeiro contacto prefiro sempre manter uma postura mais reservada e observadora. Aproveitei para esclarecer que o Bernardo da vida quotidiana era ligeiramente diferente da personalidade que as pessoas deduziam por detrás da máscara virtual.

Após estes momentos de algum desconforto, a conversa retomou o seu ritmo normal. Já eram quase nove da noite e decidimos ir jantar. Vamos para as Galerias Paris, na baixa da cidade. O ambiente jovem, descontraído e as luzes das velas serviriam para quebrar o gelo na perfeição. Não existiam mesas disponíveis e aguardamos um pouco junto ao balcão. Ela pede um gin tónico, eu opto por um Porto seco. Ela vai falando essencialmente do seu trabalho e de livros. Tínhamos várias referências em comum e a conversa foi fluindo. Pouco depois, já estamos confortavelmente instalados à mesa e fazemos os nossos pedidos. Pedimos um vinho tinto para acompanhar a refeição. Por nenhum momento, Leonor fez alguma referência ao seu casamento. Considerei uma aitude elegante de sua parte e conquistava a minha admiração.
No final do jantar, os nossos olhares cruzavam-se com maior insistência. Ríamos de forma cúmplice e eu parecia estar liberto de uma certa timidez que me tinha afectado nos momentos iniciais. Tinha plena consciência que estava perante uma mulher que deveria ser uma companhia fabulosa entre quatro paredes. Não queria precipitar os acontecimentos. Aquele clima lento de sedução estava a ser muito agradável. Sabíamos bem os objectivos daquele encontro mas tínhamos a noite inteira por nossa conta.

Depois de pagar a conta, saímos para a rua. Cá fora, o tumulto habitual de pessoas que invadem aquela rua estreita em busca de diversão durante os fins de semana. Ficamos um pouco por ali a apreciar o ambiente. Por diversão, íamos cantarolando algumas músicas dos anos 80 que vinham de um bar nas proximidades. Noto que ela se vai aproximando mais de mim. A dada altura, ela lança-me um olhar intenso, esbatido por uma baforada de fumo de cigarro que expelia de modo sensual. È o momento em que derrubo as minhas defesas e a puxo pela cintura, de encontro ao meu corpo. Sinto o seu perfume suave quando aproximamos os rostos. Beijamo-nos ali mesmo, frente aquela multidão. O seu beijo era suave, lento mas muito sensual. Quando separamos os nossos lábios, acaricio-lhe o rosto levemente. Ela lança-me um sorriso travesso e pergunta se eu pretendia manter a minha postura cavalheiresca durante o resto da noite. Alinho na brincadeira e vou-lhe adiantando que seria bem mais afoito entre quatro paredes.
- Hum...estava a ver que não! - responde maliciosamente.
Caminhamos em direcção ao carro, furando com alguma dificuldade aquela turba de gente de copo na mão. Ela pede para eu conduzir e arranco rumo ao hotel.

Quando entramos no quarto, a Leonor pede-me alguns minutos para tomar um banho e arranjar-se. Eu sento-me aos pés da cama e ligo o televisor. Sinto que estou a ficar excitado com a perspectiva dos momentos que se seguiriam. Ela sai da casa de banho envolta num roupão branco. Leonor ajoelha-se na minha frente e beija-me novamente. A sua boca é deliciosa, daquelas que viciam rapidamente. Digo-lhe que também irei tomar um banho rápido. Quando me dispo, noto que já estou com uma tremenda erecção. O duche vinha em boa hora.
Novamente perto dela, não resisto a beijá-la novamente. Beijos cada vez mais intensos e demorados. Sentia o meu corpo a ferver mas queria disfrutar daquele momento e prolongar ao máximo o prazer. Tiro-lhe o roupão e vejo que tinha escolhido uma lingerie bastante sensual para aquela noite especial. Um conjunto branco, com muito gosto e absolutamente sexy. O seu corpo é muito bem proporcionado e vou percorrendo lentamente os seus contornos com as minhas mãos. O meu toque parece provocar-lhe pequenos arrepios na pele. Avanço para o seu peito. Os biquinhos ficam rapidamente entumescidos com o toque da minha língua. Chupo e vou apalpando as mamas, cuja beleza era acentuada por diversas sardas. Vou descendo com a minha boca pelo seu corpo todo. Muito lentamente e com beijos e lambidas suaves. Leonor vai-se agitando e crava as unhas nos lençois da cama. Desço até ás suas pernas que percorro com a minha língua. Subo um pouco mais, desvio-lhe as cuecas para o lado e invado-lhe a vulva com a minha língua. O primeiro provoca-lhe um pequeno espasmo de prazer.

O seu gosto era muito agradável. Vou aumentando o ritmo, verdadeiramente entusiasmado com aquela cona que se abria toda para mim. Entretanto, vou explorando a sua intimidade com os meus dedos enquanto a minha língua continua a percorrer o seu clítoris. Leonor estava totalmente molhada e pouco depois vem-se na minha boca, agarrando-me os cabelos com força.
Ela pede-me para descansar um pouco. O seu coração batia descompassadamente e demorava para restabelecer a respiração.
A seguir, a Leonor acomoda várias almofadas na cabeceira e pede para eu me instalar confortavelmente. Coloca-se entre as minhas pernas e começa a chupar. Alterna as chupadelas com lambidas no meu escroto e descendo um pouco mais, até eu sentir a língua dela a invadir o meu ânus. Tornava-se difícil eu conter muito mais o meu orgasmo. Em surdina, pergunto-lhe se posso gozar na sua boca. Com um aceno de cabeça, ela diz que sim. Solto um gemido e ejaculo na boca dela. Com o meu gosto ainda na boca, beija-me mais uma vez. Envolvemo-nos mais uma vez em beijos fervorosos e afagos que nos punham o corpo em brasa. Não foi preciso muito tempo para me restabelecer. Coloco um preservativo e peço que Leonor suba para cima de mim.
Uma longa e excitante cavalgada que se prolongou até Leonor gozar no meu pau.

Fazemos uma breve pausa para nos refrescar e fumar um cigarro. As reticências iniciais tinham-se esbatido por completo e parecia que éramos amantes de longa data. Momentos depois, Leonor começa a provocar-me com leves mordidas no pescoço e nas costas. Num gesto repentino, volto-me para trás e tombo-a na cama. Queria provar mais uma vez o seu sexo. Aquele aroma de fêmea sensual deixava-me totalmente arrebatado. Totalmente encharcada, ela instigava-me mais através de alguns movimentos de ancas. A minha boca estava totalmente lambuzada do seu delicioso mel.
Digo-lhe que a quero comer outra vez. Coloco outro preservativo, ergo-lhe as pernas ao alto e penetro-a o mais fundo que conseguia. Ela solta um grito ao sentir o meu mastro a tocar-lhe as entranhas. Refreio um pouco o meu fulgor e vou metendo carinhosamente, sentindo o calor ardente da sua vulva. Ela pede para eu a foder por trás. Coloca-se de quatro e empinha o rabo na minha direcção. Desta feita, penetro-a e fustigo-a de modo mais intenso e viril. Ela afunda o rosto nas almofadas, abafando os gemidos. O meu corpo ardia como brasa incandescente mas demorava para gozar. A visão do seu rabo era convidativa e com um dedo insinuo as minhas intenções.

A Leonor diz-me que não é grande apreciadora de sexo anal. As poucas experiências que tinha tido não tinham sido propriamente agradáveis. Peço-lhe calma e descontracção. Saio de dentro dela e debruço-me sobre o seu rabo. Lambo-lhe o orifício anal com todo o carinho. Vou introduzindo os meus dedos e constantando que o seu ânus se ia dilatando com os meus estímulos.
Peço que se coloque deitada de lado. Troco de preservativo e vou introduzindo o meu pénis vagarosamente no seu rabo. Leonor respira fundo e vai-se tocando na frente. Muito lentamente, sinto a cabeça do pénis entrar por completo. Ela inspira longamente mas pede para eu continuar lentamente. Ergo-lhe uma das pernas para facilitar o meu trabalho. Com este gesto, alcanço a penetração completa. Vou metendo e tirando suavemente. O rabo de Leonor era verdadeiramente apertado e não tardou muito para que eu me viesse pela segunda vez.
Beijo-a ternamente em reconhecimento do seu esforço. Deixo-me tombar na cama. Ela deita a cabeça sobre o meu peito e olha na direcção do tecto. Fumamos mais um cigarro e conversamos um pouco.
Deviam ser umas três da madrugada quando adormecemos aconchegados um no outro...








10 comentários:

Pedaços de uma alma apaixonada BDSM disse...

Delicia de conto,perfeito nos detalhes,profundo na cumplicidade.Adorei..rs

Señorita Malagueta disse...

Uiii.. Que maravilhoso mundo de prazer é este seu blog. Disse que vinha e não me arrependi, já estou linkando seu blog ao meu, assim posso acompanhar seus desejos mais gostosos..

Besitos da Señorita Malagueta

L. disse...

Que noite fantástica. Só de ler... mmmm.

goti disse...

UFA.... Que intensidade de prazer.... Como sempre gostas de presentear-nos com deliciosas,arrebatadoras histórias!!!!

Beijos doces e alegres!!!!!!!

LadyM disse...

Impossível nao desejar um encontro desses contigo. Beijos

Diabólica disse...

Só de ler, já fiquei, como hei-de dizer... QUENTINHA! Melhor dizendo: A FERVER!

Bjcs.

Señorita Malagueta disse...

Meu anjo

Obrigado pela visista e pelo comentário em meu conto. Espero que tenha lhe agradado!

Besitos e não suma tá

Katy disse...

Uma delícia....como você descreve bem, é rico em detalhes tão eróticos... Amei!

Beijinhos quentes!

Katy disse...

Ah, já sou seguidora!

Anónimo disse...

Muito bem escrito. Gostei muito. Que bela aventura! :-)