Hoje, subo calmamente a pé pela Rua Júlio Dinis, no Porto, durante a hora de almoço. Entro num dos restaurantes junto à rotunda da Boavista e escolho uma mesa ao acaso. O empregado dirige-se a mim e dá-me a indicação dos pratos do dia. Quando ele se afasta na direcção da cozinha, reparo que numa mesa próxima da minha, se encontra uma mulher que aparentava ter cerca de trinta anos. Cabelos negros encaracolados pelos ombros, boa forma física e dona de uns belos olhos verdes. Noto que ela está a olhar para mim e finjo não perceber. Viro o rosto na direcção contrária e observo a rua através da vitrine, por breves momentos. Logo de seguida, dirijo o meu olhar para ela muito rapidamente. Surpreendo-a novamente. Ela desvia o olhar, esboçando um leve sorriso. Agora era a minha vez de a observar ostensivamente. Ela nota que o estou a fazer e pareceu-me ligeiramente embaraçada.
Intercalamos a refeição com este subtil jogo de sedução e troca de olhares. De vez em quando, não resistimos e acabamos por sorrir um para o outro.
Às tantas, decido fazer-lhe um sinal. Com o polegar e o dedo mindinho esticados junto ao ouvido, dou-lhe a indicação que pretendo obter o seu número de telefone. Ela acena levemente com a cabeça em sinal de concordância. Faz sinal para que eu espere um pouco. Vejo-a pegar na mala e retirar do seu interior, um pequeno bloco de notas e uma caneta. Arranca uma página do bloco e rabisca alguma coisa sobre a mesa.
Alguns momentos depois, chama o empregado e paga a sua conta. Olha novamente para mim e aponta para um pedaço de papel dobrado em quatro que deixava em cima da mesa. Ela sai em passo acelerado, enquanto eu me levanto rapidamente, antes que o empregado fosse limpar a mesa que acabara de ficar vaga. Finjo que vou para a casa de banho, passo rente à mesa e muito discretamente, recolho o bilhetinho dobrado que enfio no bolso das calças.
Na casa de banho, desdobro o papel e leio: Susana - 91*******.
Regresseu ao trabalho animado e boa parte desta tarde foi passada numa animada e picante troca de mensagens com a Susana. Tudo indica que amanhã, haverá lugar a um cafézinho a dois ao final da tarde...
Intercalamos a refeição com este subtil jogo de sedução e troca de olhares. De vez em quando, não resistimos e acabamos por sorrir um para o outro.
Às tantas, decido fazer-lhe um sinal. Com o polegar e o dedo mindinho esticados junto ao ouvido, dou-lhe a indicação que pretendo obter o seu número de telefone. Ela acena levemente com a cabeça em sinal de concordância. Faz sinal para que eu espere um pouco. Vejo-a pegar na mala e retirar do seu interior, um pequeno bloco de notas e uma caneta. Arranca uma página do bloco e rabisca alguma coisa sobre a mesa.
Alguns momentos depois, chama o empregado e paga a sua conta. Olha novamente para mim e aponta para um pedaço de papel dobrado em quatro que deixava em cima da mesa. Ela sai em passo acelerado, enquanto eu me levanto rapidamente, antes que o empregado fosse limpar a mesa que acabara de ficar vaga. Finjo que vou para a casa de banho, passo rente à mesa e muito discretamente, recolho o bilhetinho dobrado que enfio no bolso das calças.
Na casa de banho, desdobro o papel e leio: Susana - 91*******.
Regresseu ao trabalho animado e boa parte desta tarde foi passada numa animada e picante troca de mensagens com a Susana. Tudo indica que amanhã, haverá lugar a um cafézinho a dois ao final da tarde...
5 comentários:
Opa opa opa!
Queremos saber como vai ser esse cafézinho!
conte-nos tudo e não esconda nada!
besos
Gosto... desses joguinhos de sedução!
Beijo
Os olhos são verdadeiramente o espelho da alma, como dizia o poeta.
Gosto de olhos, de troca de olhares, espirais de sedução.
Belo almoço...
Depois quero saber como foi esse tal café...
Beijos saborosos
É tão gostoso quando se conhece alguém dessa forma...
Momentos muito deliciosos virão, não é?!...rs
Beijinhos.
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