terça-feira, 14 de abril de 2009

A Festa



Em Dezembro do ano passado, a Cláudia convidou-me para uma festa de aniversário de uma tia no apartamento da sua mãe. Aceitei o convite um pouco a contragosto. Já sabia o que me esperava. Algumas idosas que falam pelos cotovelos e alguns políticos do estado que me entediam facilmente com as suas conversas.
Estava uma noite bastante quente. Chego ao apartamento da mãe dela por volta das nove da noite. Ainda estavam poucas pessoas, mas a pouco e pouco, o ambiente foi-se compondo com a chegada das temidas sexagenárias, dos políticos, primos, tias e sobrinhos. Algum tempo depois, sentia-me sufocar, ora pelas conversas desinteressantes ora pelo calor insuportável que se fazia sentir. Pelo canto do olho, ia observando a Cláudia. Eu gosto de a ver produzida e nessa noite ela encontrava-se impecavelmente maquilhada e com um insinuante vestido branco que lhe acentuava generosamente as curvas do corpo. Ela estava muito mais à vontade do que eu naquele ambiente. Ela conhecia a maioria das pessoas e ia tentando dar atenção a todos, já que as suas aparições no seio familiar tinham diminuído bastante nos últimos dois anos, quando se tinha mudado para a sua pousada no litoral norte do estado.

Eu estava sentado num sofá, tentando passar despercebido. Ao meu lado, uma amiga de Cláudia tagarelava sem parar. Uma quarentona já divorciada que apenas se sabia queixar do seu ex-marido e dos filhos que atravessavam as habituais crises da adolescência. Eu aproveitava para me encharcar em whisky e ia fumando alguns cigarros, com a esperança que ela se espantasse com as nuvens tóxicas que eu ia expelindo. Ás tantas, sinto um rubor nas faces e uma leve tontura. Parecia que o álcool me estava a subir à cabeça. A transpiração escorria pelas minhas costas e temia ficar indisposto. A Cláudia aproxima-se de mim com o intuito de me dar atenção e pergunta se está tudo bem comigo. Peço-lhe para sairmos um pouco dali, já que o calor me estava a incomodar e não me estava a sentir muito bem. Ela leva-me até ao seu antigo quarto, abre a porta da varanda e ficamos por ali a rir das conversas que já tínhamos escutado naquela noite.
Enquanto conversamos, vou observando o seu corpo com especial incidência para o decote que tornava o seu vestido ainda mais apelativo. Ela sorri e parece querer adivinhar os meus pensamentos, Sem proferir uma única palavra, puxo-a para junto de mim e beijo-a. A Cláudia corresponde de imediato, invade a minha boca com a sua língua quente e irrequieta. Aproveito para lhe percorrer o corpo com as minhas mãos. Levanto-lhe o vestido e apalpo-lhe as nádegas firmes. A temperatura aumentava novamente, apesar da brisa fresca que se fazia sentir na varanda. A Cláudia abre a minha braguilha, tira o meu pénis para fora e vai-me masturbando lentamente enquanto me continuava a beijar. Correspondo ao seu movimento, metendo-lhe a mão por dentro das cuecas. Já se encontrava completamente molhada e escutava os seus gemidos.
A proximidade dos prédios vizinhos deixou-a um pouco intimidada e conduz-me novamente para dentro do quarto.

Estávamos completamente enlouquecidos de excitação e empurro-a contra a parede. Continuo a beijá-la com fervor e torno a meter-lhe as mãos no seu sexo molhado que pulsava de desejo. De repente, coloco-a de costas para mim, subo-lhe o vestido, desvio as cuecas para o lado e penetro-a profundamente. Ela apoia-se com as mãos na parede enquanto a fodo por trás desenfreadamente. A minha ligeira embriaguez faz-me sentir um pouco tonto mas nem por isso abrando o meu ritmo. Tentamos não fazer barulho para não despertar a curiosidade de algum convidado mais curioso. Momentos depois, ela encosta o rosto na parede e estremece num orgasmo intenso, apertando-me o pau em pulsões de prazer. Eu também estava prestes a gozar e peço que ela se ajoelhe a meus pés. Ela chupa com volúpia e venho-me copiosamente na sua boca. As minhas pernas fraquejam momentaneamente e uma golfada de esperma acaba por lhe atingir os cabelos. Nesse mesmo momento, ouvimos batidas na porta do quarto. Ficamos completamente atrapalhados e fujo para a varanda com as calças pelos joelhos. Enquanto me recomponho, escondido por detrás dos cortinados que ocultavam a minha figura caricata na varanda, vejo entrar a divorciada que me tinha massacrado momentos antes com as suas conversas. A Cláudia estava suada, bastante vermelha e parecia gaguejar um pouco. A amiga parecia um pouco desconfiada mas lá se foi embora momentos depois. Não conseguimos reprimir um forte ataque de riso.
Durante o resto da noite, eu e a Cláudia olhávamos um para o outro bastante divertidos e com gestos de cumplicidade. Excitava-me a ideia de falarmos com as pessoas com os cheiros um do outro. Ao final da noite e já durantes as despedidas, a tal amiga divorciada pergunta à Cláudia que coisa era aquela que estava colada nos seus cabelos, reforçando ainda mais as desconfianças que já deveria ter. Entreolhamo-nos divertidos, desviamos o assunto e escapulimos dali para fora o mais rápido que nos foi possível.



5 comentários:

menina fê disse...

uma delícia a satisfação do prazer em aventura às escondidas... como se fossem dois adolescentes vivendo o "proibido".


adorei o relato.


queridos,
abril é mês de aniversário do degusta!. venham buscar seu presente personalizado. obrigada por fazerem parte!

bj grande da fê =D

menina fê disse...

ah! o presente está no post de 09/04.


=D

DoisaboresEle disse...

Tudo o que é feito às escondidas tem sempre outro encanto...lol
A adrenalina e o tesão combinam na perfeição...
beijos saborosos

T disse...

AHAAHAH opa..realmente há situações que não conseguem passar despercebidas, nem que seja por nós mesmos! Belissima descrição..eu dei por mim a rir, e sem duvida também com imenso tesão ao ler-vos! Lindo!!


beijos!!

S disse...

De facto, concordo com a minha T. Tesão e depois uma situação a provocar o riso. Rir também é bom

:)